Câmara avalia hoje denúncia contra vereador acusado de violência doméstica
Pedido de cassação contra Diogo Castilho foi incluído na pauta da primeira sessão do ano
A Câmara de Dourados (cidade a 313 km de Campo Grande) avalia na sessão desta segunda-feira (7), a denúncia que pede a cassação do mandato do vereador Diogo Castilho (DEM) por quebra de decoro parlamentar. A decisão será tomada em plenário, na primeira sessão ordinária de 2022, às 16h.
A representação foi protocolada no dia 28 de janeiro pelo advogado Felipe Cazuo Azuma e tem como base a denúncia de violência doméstica, feita no início de setembro do ano passado pela então noiva de Diogo, a cirurgiã-dentista Thais Carlos Ponce. Naquele mês, o vereador, que é médico, chegou a ficar uma semana preso, acusado de agredir a mulher fisicamente e de ameaçá-la de morte.
Azuma é advogado da vítima, mas entrou com a representação na condição de cidadão douradense, pois Thais tem domicílio eleitoral em Itaporã. Por lei, não pode pedir a cassação de vereador de outro município.
Diogo Castilho participou nesta tarde da sessão solene, aberta com o discurso do prefeito Alan Guedes (PP). Na abertura do ano legislativo, ele fez balanço do primeiro ano de mandato e fala dos projetos previstos para 2022. Em seguida, ocorre a sessão ordinária.
Esse é o segundo pedido de cassação do mandato de Diogo Castilho, após ele ser preso em flagrante pela polícia acusado de agredir a então noiva e de passar uma semana na Penitenciária Estadual de Dourados. O primeiro processo ainda está em andamento.
Logo após a prisão, o vereador foi afastado das funções e só retomou o mandato no início de dezembro, por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele ainda não se manifestou sobre esse segundo pedido de cassação.
Também nesta tarde, a Câmara fará eleição da Mesa Diretora. Apenas a chapa do atual presidente Laudir Munaretto (MDB) foi inscrita. Ele vai presidir o Legislativo douradense até o final de 2024.