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Interior

Câmara rescinde contrato com empresa de acusado de corrupção

Helio de Freitas, de Dourados | 08/12/2014 15:55
Moacir Andrade, presidente em exercício da Câmara de Naviraí (Foto: Divulgação)
Moacir Andrade, presidente em exercício da Câmara de Naviraí (Foto: Divulgação)

A Câmara de Vereadores de Naviraí, a 366 km de Campo Grande, rescindiu o contrato com a empresa C. Brito de Oliveira - ME, que prestava serviços de sonorização e gravação de vídeos para o Legislativo até outubro deste ano. O proprietário da empresa, Carlos Brito de Oliveira, o Baiano, é uma das dez pessoas presas na Operação Atenas, da Polícia Federal.

Baiano foi apontado nas investigações da PF e depois denunciado pelo Ministério Público Estadual como cúmplice do presidente da Câmara, Cícero dos Santos, o Cicinho do PT, que também está preso.

Assim como Cícero e as outras oito pessoas presas, Baiano é réu na ação penal instaurada na comarca local e responde pelos crimes de fraude à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenado, pode pegar de 8 a 22 anos de prisão.

Por meio da assessoria de imprensa, Moacir Andrade informou que rescindiu o contrato com Baiano por recomendação do MP, mas antes disso pagou os valores devidos pela Câmara à empresa.

“Pagamos mais de R$ 70 mil de contratos em rescisão e de contas empenhadas relativos a serviços prestados pela imprensa. Quero informar que não são contas que fizemos, mas de dívidas da Câmara que herdamos do ex-presidente Cícero dos Santos e que precisavam ser liquidadas”, afirmou.

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