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Interior

Câmara troca relator em processo contra vereador acusado de agredir a noiva

Creusimar Barbosa renunciou à função por motivos particulares e Rogério Yuri assume cargo

Helio de Freitas, de Dourados | 28/09/2021 09:10
Creusimar Barbosa, do DEM, renunciou do cargo de relator em ação contra colega (Foto: Divulgação)
Creusimar Barbosa, do DEM, renunciou do cargo de relator em ação contra colega (Foto: Divulgação)

A Comissão Processante instalada no dia 13 deste mês para apurar quebra de decoro parlamentar por parte do vereador Diogo Castilho (DEM), acusado de violência doméstica, tem novo relator. Na sessão desta segunda-feira (28), a Câmara de Dourados (cidade a 233 km de Campo Grande) sorteou o vereador Rogério Yuri (PSDB) para ocupar a função.

Yuri substitui o vereador Creusimar Barbosa (DEM). Ele tinha sido sorteado como relator no dia em que o processo de cassação foi iniciado, mas no dia 23 protocolou documento renunciando à função.

Vereador de primeiro mandato assim como Diogo Castilho e Rogério Yuri, Creusimar alegou “motivo de foro íntimo” para abandonar o cargo e também problema de saúde. Ele vai passar por cirurgia ainda não agendada pelo sistema de saúde.

Após o procedimento, terá de se afastar das funções por um tempo, o que iria comprometer o trabalho da Comissão Processante. Cadeirante, Creusimar teve quadro grave em decorrência da covid-19. Ele foi infectado duas vezes, passou 70 dias internado e voltou para a Câmara no mês passado.

Com a mudança, a Comissão Processante instaurada contra Diogo Castilho agora é formada por Maria Imaculada Nogueira (PP), eleita presidente, Rogério Yuri (relator) e Daniel Júnior (Patriota) como membro.

Rogério Yuri, do PSDB, foi sorteado como novo relator (Foto: Divulgação)
Rogério Yuri, do PSDB, foi sorteado como novo relator (Foto: Divulgação)

Violência doméstica - Diogo Castilho, médico de 36 anos e vereador de primeiro mandato, foi preso em flagrante por violência doméstica no dia 4 deste mês, acusado de agredir fisicamente e ameaçar de morte a então noiva, de 27 anos de idade. Ele passou uma semana na prisão e saiu no dia 11, após liminar do Tribunal de Justiça.

A representação pedindo o afastamento e a abertura de processo de cassação foi apresentada no dia 8 pelo advogado Daniel Ribas da Cunha. O requerimento apontou o caso como mais uma conduta criminosa de Diogo Castilho.

“Além de estar envolvido na polêmica do desrespeito ao ‘toque de recolher’, o que configura crime, além de estar envolvido na polêmica do ‘fura fila’ em procedimento médico, o que também configura crime, fomos surpreendidos com a prisão em flagrante do vereador, desta vez, por crimes de ameaça, injúria e vias de fato, no âmbito da violência doméstica, contra a sua convivente”, descreveu o documento lido em plenário no dia 13.

Com o afastamento, a Câmara convocou o primeiro suplente do DEM, o empresário Edson Souza, que teve 979 votos na eleição do ano passado. Ele exerce o mandato há duas semanas.

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