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Interior

Caminhoneiros querem preço mínimo para por fim a defasagem no frete

Lucro não passa de 6% em cada frete no interior ou para fora de Mato Grosso do Sul

Caroline Maldonado | 05/03/2015 09:20
Protesto durou 11 dias em rodovias de todo o país. (Foto: Eliel Oliveira)
Protesto durou 11 dias em rodovias de todo o país. (Foto: Eliel Oliveira)
Na avaliação do diretor da cooperativa, o grupo foi bem atendido por Reinaldo e sinalizou a intenção de atender os pedidos do setor (Foto: Mariana Rodrigues)
Na avaliação do diretor da cooperativa, o grupo foi bem atendido por Reinaldo e sinalizou a intenção de atender os pedidos do setor (Foto: Mariana Rodrigues)

Após reunião entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e representantes dos caminhoneiros do Estado, ontem (4), ficou marcado para o próximo dia 16, outro encontro para discutir o estabelecimento de uma tabela de frete. Os transportadores pretendem expor os gastos, que afetam a lucratividade e propor um preço mínimo.

O lucro não passa de 6% em cada frete no interior ou para fora de Mato Grosso do Sul, segundo o Diretor da Cooperativa Mista de São Gabriel do Oeste, Auderi Vanzela. “Ficamos satisfeitos, porque a gente fez reivindicações do Estado, como a questão do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), que o governador nos atendeu e temos certeza que no próximo ano, pequenos transportadores também vão ter 50% de desconto no imposto, como ocorre com grandes empresas”, avaliou Auderi, que participou do encontro de ontem.

Agora, empresários e autônomos aguardam reunião também na presidência, em Brasília, no próximo dia 10, para discutir reivindicações de todas as regiões do país. Nesta manhã, conforme foi anunciado pelos caminhoneiros, não houve bloqueios nas estradas do Estado, segundo a PMRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual).

Os transportadores não definiram ainda a proposta sobre a tabela de frete, mas falam em, no mínimo R$ 0,80, por eixo, por quilômetro rodado. “O governador deixou um espaço aberto, para reunião no dia 16 para levarmos em mãos a nossa proposta de como tem que ser feito o preço do frete. Não temos conclusão ainda, agora vamos discutir isso”, comentou Auderi.

Na avaliação do diretor da cooperativa, o grupo foi bem atendido por Reinaldo, que sinalizou a intenção de atender os pedidos do setor. “Por enquanto, não vamos nos mobilizar para novas manifestações. Vamos trabalhar, porque todo mundo precisa trabalhar e temos preocupação com a safra de soja, que tem que ser escoada e estamos aguardando também a reunião de Brasília”, disse.

Quanto ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) do diesel, o governador disse que apresentará, em 60 dias, um projeto para a redução à Câmara dos Depuatdos. “Queremos que baixe de 17% para 12% a alíquota. O governador pediu esse tempo para concluir o estudos, mas é um compromisso que ele assumiu perante nós, de levar para ser votado na Câmara dos Deputados”, contou Auderi.

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