Com 50 passagens, um dos mortos pela PM era investigado por homicídio e tráfico
Clécio e o comparsa reagiram a abordagem policial e foram mortos a tiros; juntos, acumulavam 69 passagens
Mortos após trocar tiros com a polícia, em Costa Rica, cidade a 326 km de Campo Grande, Clécio Ramos de Jesus, 25, conhecido como Bibi, e Kauã Maciel, 19, acumulavam, pelo menos, 69 passagens criminais. Conhecido no "meio policial", Clécio era investigado por homicídio, tinha condenação por receptação e foi denunciado pelo crime de tráfico de drogas - processo ainda em andamento no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Os dois suspeitos ocupavam um carro Chevrolet Monza e passavam pelo Bairro Novo Horizonte quando foram abordados durante ação conjunta das polícias Civil e Militar contra o tráfico de drogas, na tarde desta quinta-feira (14). "(...) estavam transportando uma grande quantidade de droga", disse a Polícia Militar em nota enviada à imprensa.
Clécio e Kauã reagiram a abordagem disparando contra os militares. "Os suspeitos reagiram de forma violenta, efetuando disparos de arma de fogo contra os policiais militares. Em legítima defesa, os policiais reagiram e alvejaram os suspeitos, cessando a injusta agressão", descreve a nota. Os dois foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
No local da ocorrência, foram apreendidos os dois revólveres utilizados pelos rapazes e grande quantidade de crack. "A perícia foi acionada e esteve presente no local para realizar os procedimentos necessários. As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse incidente", finaliza a PM.
Também foram apreendidas com os suspeitos: duas balanças de precisão e 1,6 kg de pasta base. O veículo Monza que utilizavam foi apreendido.
Segundo a Polícia Militar, Clécio era conhecido pela venda de drogas em Costa Rica. Constam mais de 50 passagens criminais contra ele, entre as quais: homicídio qualificado, passagem por tráfico e drogas, associação criminosa, receptação, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal dolosa no âmbito da violência doméstica, incêndio e ameaça.
Já Kauã saiu da penitenciária no final do mês de fevereiro. Ele tinha 19 passagens criminais, entre elas tráfico de drogas, furto e receptação.
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