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Interior

Com rio 9 metros acima do normal, Aquidauana decreta situação de emergência

Expectativa da Defesa Civil é que o rio comece a baixar a partir desta quinta-feira (22)

Guilherme Henri e Mayara Bueno, enviada especial a Aquidauana | 21/02/2018 16:01
Menino com dificuldade de andar calçada tomada pela água (Foto: André Bittar)
Menino com dificuldade de andar calçada tomada pela água (Foto: André Bittar)

Com o rio pelo menos 9 metros acima do normal, Aquidauana – a 135 quilômetros da Cpaital – deve decretar situação de emergência entre hoje e amanhã (21). Até o início desta tarde já era 120 o número de desabrigados no município devido ao alagamento de casas.

Para o coordenador da Defesa Civil municipal Mario Ravaglia, o que mais chamou a atenção na enchente foi a rapidez com que o nível do rio subiu. “Com a chuva, de 5 metros pela manhã o rio atingiu 10 metros no fim da tarde da ontem. O normal é 3.3”, destacou.

Ainda segundo Mario, nesta tarde não possível precisar o nível da água já que a régua que mede até 10 metros está submersa. “A estimativa é que o rio esteja entre 11 e 12 metros”, revela.

O trabalho para retirar as famílias ribeirinhas foi feito em uma força tarefa que envolveu Defesa Civil, Exército, PMA (Polícia Militar Ambiental), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Passadera construída pelo Exército para que moradores consigam deixar áreas alagadas (Foto: André Bittar)
Passadera construída pelo Exército para que moradores consigam deixar áreas alagadas (Foto: André Bittar)

As regiões mais afetadas foram: bairro Guanandi, região da PMA – antigo zoológico –e colônia Buriti. Todas são áreas ribeirinhas.

A expectativa da Defesa Civil é que rio comece a baixar a partir desta quinta-feira (22) caso não chova mais. Se isto ocorrer, as pontes também devem ser liberadas e a passadera do exército removida.

Porém, Mario explica que os ribeirinhos deverão permanecer no abrigo pelo menos mais 10 dias. “Depois que não há mais água nas casas é feito um trabalho de limpeza pela vigilância sanitária”.

Estragos – De acordo com o secretário de administração do município, Euclides Nogueira, ainda não se sabe quanto precisará ser gasto para a recuperação das áreas mais afetadas pela enchente. O dado será apontado em levantamento que deverá ser feito depois do atendimento aos desabrigados.

Moradores com barco em rua alagada de Aquidauana (Foto: André Bittar)
Moradores com barco em rua alagada de Aquidauana (Foto: André Bittar)

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