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Interior

Comerciante morto na fronteira teria arrendado área tirada do narcotráfico

No local do crime foram recolhidas 23 cápsulas de 9 milímetros e a polícia ainda não tem pista dos criminosos

Clayton Neves e Helio de Freitas, de Dourados | 19/06/2019 19:31
Viaturas da polícia em frente a oficina onde comerciante foi executado. (Foto: Marciano Candia)
Viaturas da polícia em frente a oficina onde comerciante foi executado. (Foto: Marciano Candia)

Executado com pelo menos 20 tiros de pistola na tarde desta quarta-feira (19), em Ponta Porã, Ademir Antônio Domingues, de 67 anos, teria arrendado uma das fazendas confiscadas pelo governo do Paraguai que pertenciam ao narcotraficante Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca. A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela polícia, no entanto, está sob investigação.

O comerciante foi morto dentro de uma oficina mecânica em Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande. Ele estava sentado em uma cadeira dentro do comércio, quando foi surpreendido por dois pistoleiros que atiraram diversas vezes na direção da vítima.

Ademir não teve tempo de levantar da cadeira e a maioria dos disparos o atingiram na cabeça e no peito. No local, foram recolhidas 23 cápsulas deflagradas de 9 milímetros e a polícia ainda não tem pista sobre a identidade dos criminosos.

O comerciante era dono de posto de combustíveis, mercado e casas na Colônia Cerro Memby, a 80 km de Ponta Porã, no lado paraguaio da fronteira, mesmo povoado o paraguaio Andrés Sanchez, 46, foi executado na tarde de ontem (18) por quatro bandidos que tentaram sequestrá-lo em um posto de combustíveis.

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