Comerciante nega tráfico e diz que droga era para consumo
Homem de 29 anos foi preso ontem com dez pacotes de skunk na geladeira; juiz decretou preventiva
O comerciante Alan Douglas Bilk Eichenberg, 29, preso nesta quinta-feira (20) em Dourados (a 251 km de Campo Grande), negou ser traficante de drogas. À Polícia Civil, ele disse que os dez pacotes de maconha tipo bucha, conhecida como “skunk, era para consumo próprio. A droga pesou quase 300 gramas.
Sócio de dois bares localizados na Avenida Weimar Gonçalves Torres, no centro da cidade, Alan Douglas foi preso acusado de vender droga na quitinete onde mora e de fazer delivery para clientes de maior poder aquisitivo. Para não chamar atenção, se passava por motorista de aplicativo, segundo a polícia.
Sobre a balança de precisão encontrada na casa, Alan alegou que o equipamento era usado no restaurante de seu irmão. Os policiais encontraram resíduo de maconha na balança, mas disse não saber o motivo. A droga era guardada no congelador da geladeira.
Ainda ontem, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho, da 1ª Vara Criminal, homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva de Alan Douglas e autorizou perícia no celular dele. A polícia espera encontrar outras provas para comprovar o narcotráfico.
Hoje à tarde, Alan passa por audiência de custódia e nos próximos dias deve ser levado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
Conhecido no ramo de bares e restaurantes da cidade, Alan Douglas foi preso por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) na quitinete onde mora na Rua João Pessoa, no Jardim Maringá. Ele estava sendo investigado após denúncia apontar suspeita de venda de droga na casa.