Condutor diz que fugiu após acidente durante racha por não ter CNH
Homem negou envolvimento com racha, mas disse que conhecia o condutor do outro veículo que seguia ao seu lado na rodovia
Em depoimento à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (10), Cleberson Félix Ramires, de 40 anos, negou que estivesse participando de um racha quando atropelou o motociclista Cláudio Quintiliano, de 48 anos, na noite de ontem (09) em Dourados, cidade a 233 quilômetros de Campo Grande.
Ao delegado Gustavo Mussi, titular da Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, Cleberson Félix ainda disse que fugiu do local do acidente por que não é habilitado. Cleberson negou as acusações de testemunhas de que ele estava apostando corrida com o condutor de um veículo Audi, no entanto, admitiu que conhecida o condutor do carro.
O veículo Volkswagen Jetta que ele conduzia na hora da batida foi apreendido. O outro homem suspeito de participar do racha já foi identificado e também será ouvido pela polícia. Cleberson chegou à delegacia nesta tarde acompanhado por três advogados. Segundo a sua defesa, ele deve arcar com os prejuízos causados à vítima no acidente.
Após prestar depoimento o rapaz foi liberado. Em 2015, Cleberson foi preso por ligação com o tráfico de drogas e na época já tinha passagens por estelionato e apropriação indébita, segundo a polícia.
O caso - O caso ocorreu na BR-163, no trecho duplicado entre o trevo com a MS-156 e o Trevo da Bandeira, região sul da cidade. Atingido por trás pelo Jetta, Cláudio foi jogado contra a mureta de proteção na lateral da pista e a moto ficou destruída. Ele foi socorrido pelos bombeiros com os ossos da perna esfacelados e ferimentos por todo o corpo.
Logo após, testemunha viu os dois carros entrando no residencial Itaquera, que fica próximo à rodovia. Os médicos do Hospital da Vida conseguiram reconstruir a perna de Cláudio, que é caminhoneiro e morador no Jardim Bonanza. Apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida, os médicos vão aguardar 48 horas para fazer outra avaliação. Se houver risco de gangrena, a perna terá de ser amputada.
Com informações de Adilson Domingos****