“Dependemos do laudo”, diz delegado sobre corpo de mulher boiando em rio
Marido da vítima afirmou que ela tinha problemas de alcoolismo e fazia uso de drogas
O delegado Roberto Duarte Farias afirmou que depende do laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para se pronunciar sobre o caso da jovem Larissa Fernanda dos Anjos Portilho, 28 anos, encontrada morta boiando no Rio Aquidauana, em Rochedo, cidade a 83 quilômetros de Campo Grande, na tarde de sábado (14).
Ao Campo Grande News, o responsável pela investigação pontuou que até o momento a única informação que ele tem é de que a mulher fazia uso de bebidas alcoólicas e de drogas, de acordo com o marido, e que não é incomum que pessoas que bebem se afoguem no Rio Aquidauana.
“É um rio que tem uma correnteza forte e bebida não combina com banho de rio. São várias pessoas que já faleceram ao saltar no rio depois de beber. No entanto, dependemos do laudo do IML para saber se ela morreu afogada ou vítima de alguma violência. O marido foi ouvido, no entanto, é prematuro fazer qualquer acusação contra ele, uma vez que dependemos do laudo”, afirmou Roberto.
O delegado alegou, ainda, que o trabalho de investigação é feito por fases, sendo a primeira a ciência do fato. Depois, a coleta de dados através de laudos e oitivas para análises e, em seguida, é feito o relatório para enviar ao Poder Judiciário.
“Por enquanto estamos na fase de coleta de dados, sem poder declinar qualquer ideia a respeito enquanto estivermos nesta fase”, finalizou o delegado.
Versão do marido – À reportagem, Ary Alberto Torres Dourado afirmou que Larissa tinha problemas de alcoolismo e com drogas. “Ela bebia todos os dias, eu saía para trabalhar e há alguns dias, antes de acontecer essa tragédia, eu cheguei do serviço e ela já estava dormindo bêbada e toda molhada como se tivesse tomado banho no rio”, declarou.
De acordo com o homem, eles viviam felizes e não consegue entender até agora o porquê de ela tê-lo deixado. “Sempre que saía sozinha, voltava para casa. Estamos aguardando as investigações. Ela estava desaparecida desde o dia 11 de setembro, tentei fazer o boletim de ocorrência, mas como ela sempre voltava no outro dia, os policiais me aconselharam a esperar”, afirmou Ary.
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