Diretor de Esportes demitido por "bundalelê" pede punição a jovens
Marcos Roberto Pereira Preza emitiu nota à imprensa nesta segunda-feira (27); investigação apura os fatos
O ex-diretor de Esportes responsável pelo ginásio Dione Grison Dutra, cenário do "bundalelê" entre adolescentes que viralizou na internet, disse estar chateado com ocorrido que resultou em sua demissão. Marcos Roberto Pereira Preza enviou, na noite desta segunda-feira (27), nota à imprensa para falar sobre o ocorrido e pediu punição aos envolvidos.
No texto, ele destacou que advertência também deve ser aplicada aos jovens responsáveis pelo vídeo. Seja aqueles que aparecem nas imagens, ou os que compartilharam o material nas redes sociais. "Estou muito chateado e até constrangido com o ocorrido, mas tenho minha consciência e coração tranquilos, principalmente porque sei, que não tive e nunca terei participação nesse tipo de atitude".
O ex-secretário destacou que nunca compactou com a gravação e diz estar envergonhado. "[...] tenho relevada representatividade do município em várias modalidades esportivas, levando o nome de Sonora muitas das vezes no lugar mais alto do pódio, além de conduzir a responsabilidade de crianças, jovens e adolescentes. Sou um profissional responsável e tenho muito a zelar pelo meu nome e de minha família".
O professor também ressaltou que o material publicado em páginas de humor "[...] denigriram um espaço de atividades sadias e harmoniosas, e junto levaram pessoas como eu, que nem sequer estavam no local".
O vídeo - Nas imagens, os jovens aparecem fazendo brincadeiras enquanto tiram as roupas. Em determinado momento, ficam mostrando as partes íntimas para a câmera. O vídeo tomou uma proporção maior que a esperada e circula em grupos de WhatsApp e nas redes sociais.
A exoneração de Preza foi publicada no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) de sexta-feira (24). Inconformados com a decisão, amigos, professores e alunos iniciaram campanha em defesa do diretor, alegando injustiça.
Segundo a Polícia Civil, que abriu investigação dos fatos, as imagens configuram ato obsceno e os jovens podem responder pelo crime, com pena de até um ano de detenção.
“Recebemos diversas denúncias sobre o ocorrido, onde jovens mostravam suas partes íntimas, e iniciamos as investigações. Todos foram identificados, serão intimados a comparecer na delegacia e, posteriormente, responsabilizados por ato obsceno”, afirmou o delegado Allan Patrick, ao portal Idest.
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