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Interior

Dois foram presos, mas um suspeito fugiu de tiroteio com mortes na fronteira

Dos quatro suspeitos, dois foram presos; um morreu e outro conseguiu fugir

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 24/01/2019 21:56
Local onde ocorre o tiroteio, na colônia Cerro 21, zona rural do Paraguai, em região próxima a Aral Moreira, MS. (Foto:
Local onde ocorre o tiroteio, na colônia Cerro 21, zona rural do Paraguai, em região próxima a Aral Moreira, MS. (Foto:

A polícia paraguaia suspeita que o bandido morto em troca de tiros com policiais, esta tarde (24) em Capitán Bado, seja Estanislao Ferreira Chávez. No confronto, o comissário Rufino Acosta, chefe da divisão antisequestro da Polícia Nacional do Paraguai no Departamento (equivalente a estado) de Amambay, também morreu. 

Ao contrário do divulgado inicialmente pela imprensa paraguaia, apenas os dois morreram. O tiroteio aconteceu na zona rural de CapitanBado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.

Outros dois criminosos, Crispín Ferreira e Rafael Benitez, foram feridos e presos. Um suspeito conseguiu fugir. A informação inicial era de que além do policial, outros dois bandidos teriam morrido. Um helicóptero da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul ajudou a polícia paraguaia nas buscas, esta tarde (24), mas o terceiro envolvido continua foragido. 

A troca de tiros ocorreu na colônia Cerro 21, zona rural do Paraguai, em região próxima a Aral Moreira, MS.De acordo com policiais paraguaios, os bandidos seriam os sequestradores do fazendeiro e empresário Silvino Villalba Salinas, 65, sequestrado na manhã de terça-feira (22) e regatado por volta de 15h em uma área de mata na zona rural de Capitán Bado.

A família confirmou o pagamento de R$ 50 mil dos R$ 70 mil que os sequestradores exigiram para libertar Silvino, que é cunhado de um vereador de Capitán Bado. A caminhonete dele foi abandonada pelos bandidos numa mata e localizada com o uso de drones.

Segundo fontes policiais da fronteira, Acosta e sua equipe localizaram os suspeitos do sequestro e durante a tentativa de prisão os bandidos reagiram a tiros e atingiram o comissário na cabeça. Os dois homens foram mortos pelos policiais.

Rufino Acosta chegou a ser levado para o hospital de Coronel Sapucaia, no lado brasileiro, mas não resistiu ao ferimento e morreu em seguida.

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