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Interior

Dois menores e adulto são suspeitos de cortar pescoço e enterrar homem vivo

Mesmo com pescoço cortado, homem conseguiu escapar de cova e foi socorrido

Dayene Paz | 07/12/2021 07:48
Ainda no hospital, Meraldo contou à polícia como foi ferido e enterrado vivo. (Foto: Direto das Ruas)  
Ainda no hospital, Meraldo contou à polícia como foi ferido e enterrado vivo. (Foto: Direto das Ruas)

Dois menores de idade e um adulto são os suspeitos de cortar o pescoço de Meraldo Veríssimo Pereira, 31 anos, e enterrá-lo vivo em Iguatemi, a 412 quilômetros de Campo Grande. O inacreditável é que Meraldo conseguiu escapar da cova, pediu socorro e foi levado ao hospital. Ele já recebeu alta nesta segunda-feira (06).

Ainda no Hospital São Judas, o próprio indígena - morador no assentamento Rancho Loma - informou os apelidos dos suspeitos, que seriam seus colegas de trabalho e teriam agido depois de uma briga. A Polícia Civil os identificou e já faz diligências para localizá-los. No entanto, os nomes dos autores não foram informados.

Homem teve pescoço cortado e foi enterrado. (Foto: Portal Itudo)
Homem teve pescoço cortado e foi enterrado. (Foto: Portal Itudo)

O caso aconteceu na noite de quinta-feira (dia 2). Para a polícia, Meraldo contou sobre o que lembrava da noite do crime e como conseguiu escapar da cova.

"Era noite, eu não lembro de nada da discussão, quando fui ver, o rapaz já me deu chute e me derrubou. Eles estavam em três, bateram em mim, depois me levaram e me enterraram, falaram que eu já tinha morrido já. Eles voltaram para o sítio correndo, eu amanheci lá, de manhã cedo, voltei para o sítio e eles estavam carpindo (sic)”, contou, ainda com um pouco de dificuldade na fala.

Foi o dono do sítio que chamou a ambulância e socorreu Meraldo para a unidade de saúde. Os três suspeitos foram expulsos da propriedade e fugiram. “Dois me seguraram e um cortou a minha garganta”, relembrou em depoimento. Ele não soube dizer o motivo da confusão com os colegas de trabalho. No hospital, a informação foi de que mesmo com a gravidade do ferimento, as cordas vocais não foram afetadas.

As investigações são comandadas pelo delegado Eduardo Ferreira de Oliveira, titular da delegacia de Iguatemi.

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