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Interior

Donos de empresas de fachada estão entre presos por tráfico

Um deles é Alessandro Calonego da Silva, proprietário de casa em condomínio de luxo na Capital

Por Helio de Freitas, de Dourados | 12/09/2024 17:04
Viatura da PF em frente à casa de investigado, no Residencial Alphaville, em Campo Grande (Foto: Divulgação)
Viatura da PF em frente à casa de investigado, no Residencial Alphaville, em Campo Grande (Foto: Divulgação)

Dois empresários de Mato Grosso do Sul estão entre os presos na Operação Carbón Blanco, deflagrada nesta quinta-feira (12) pela Polícia Federal contra organização que enviava cocaína e armas em cargas de carvão vegetal da fronteira com o Paraguai para grandes cidades brasileiras. Segundo a PF, as empresas são de fachada.

Alessandro Calonego da Silva aparece como dono de empresa de comércio de alimentos localizada em Campo Grande e de uma empresa de comércio de carvão no Parque das Aroeiras, em Ponta Porã.

Considerado um dos principais chefes da organização e com antecedentes por tráfico de drogas no Rio Grande do Sul, Calonego foi preso em Ponta Porã. Ele também é dono de casa de alto padrão no Residencial Alphaville, em Campo Grande, onde a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão, hoje de manhã.

Outro preso hoje é Wagner Freitas Martins, dono de um lava-rápido e garagem de venda de veículos seminovos na Avenida Brasil, centro de Ponta Porã. Também é apontado como integrante do alto comando da organização. No estabelecimento, a PF apreendeu uma caminhonete RAM, um Porsche Cayenne e R$ 24 mil em espécie.

Outros dois mandados de prisão tinham como alvos moradores de Campo Grande. Um foi cumprido e o outro alvo ainda está foragidol. Os nomes desses envolvidos não foram revelados. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Camapuã, Birigui (SP) e São Paulo (SP).

De acordo com a PF, as investigações começaram em janeiro deste ano, após apreensão de 1.500 quilos de cocaína escondidos em carga de carvão, em Araçatuba (SP). A PF descobriu que a organização criminosa enviava carregamentos de cocaína e armas ilegais para grandes centros brasileiros em cargas de carvão.

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