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Interior

Em 1ª sessão após ser preso, vereador cita “ratos” e diz que está de volta

Cirilo Ramão foi reempossado na sessão de ontem à noite; Pedro Pepa não compareceu para assinar termo de posse

Helio de Freitas, de Dourados | 24/09/2019 06:42
Cirilo Ramão fala durante sessão, ontem à noite (Foto: Divulgação)
Cirilo Ramão fala durante sessão, ontem à noite (Foto: Divulgação)

Em fala de poucos minutos, o vereador Cirilo Ramão (MDB) deixou mensagem para dizer que está de volta, ao participar na noite de ontem (23) da sessão da Câmara de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Preso e afastado do mandato no fim de agosto acusado de descumprir medidas cautelares, ele foi reempossado nesta segunda-feira por decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

“A mesma Justiça que me trouxe, me levou, me trouxe, me levou, é a que vai provar que não tenho nenhum tipo de problema. Quem anda comigo sabe quem eu sou. Faço política com muita alegria e isso incomoda muita gente. Ratos e ratazanas, quando não têm predador por perto, até o clima fica bom, tudo parece em paz. Até o predador chegar. Estou de volta”, afirmou o vereador do MDB.

Cirilo Ramão disse esperar que o retorno à Câmara seja definitivo até o final de 2020, quando acaba seu mandato, prometeu fidelidade até o fim à prefeita Délia Razuk (PTB) e pediu desculpas aos vereadores aliados a ele. “Sinto envergonhado em expor vocês, mas é involuntário da minha parte”.

Cirilo é investigado desde dezembro do ano passado no âmbito da Operação Cifra Negra por suspeita de participação em esquema de corrupção envolvendo empresas de tecnologia contratadas pelo Legislativo.

Também beneficiado pelo habeas corpus, o vereador Pedro Pepa (DEM) não compareceu na sessão e deve assinar o termo de posse nesta semana.

Outro vereador implicado na Operação Cifra Negra, Idenor Machado (PSDB), pediu sexta-feira (20) ao TJMS a extensão do benefício do habeas corpus, mas o pedido ainda não foi analisado.

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