Em 3 dias, Nova Aliança destrói 27 toneladas de maconha na fronteira
Operação entre Senad do Paraguai e PF brasileira ocorre na linha internacional com Mato Grosso do Sul
Nos três primeiros dias da 40ª edição da Operação Nova Aliança, equipes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e da Polícia Federal brasileira destruíram 27 toneladas de maconha. As ações para erradicar lavouras da erva ocorrem na linha internacional entre o departamento de Amambay e Mato Grosso do Sul.
As roças são cultivadas em clareiras abertas na mata, localizadas por helicópteros (veja o vídeo acima) e depois cortadas e queimadas pelas equipes terrestres. Além de nove hectares ocupados com lavouras de maconha, também foram destruídos acampamentos montados pelos traficantes para processar e embalar a droga.
Segundo a Senad, apesar das ações constantes para destruir roças e acampamentos, o cultivo de maconha continua sendo praticado em larga escala na fronteira, por ser importante fonte de renda do crime organizado. A agência paraguaia afirma que boa parte das lavouras é controlada por facções brasileiras.
As ações vão continuar pelos próximos dias, com apoio das Forças Armadas, Força Aérea e Ministério Público do Paraguai. A 40ª edição da Nova Aliança foi lançada semana passada em Asunción, com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal brasileira, Andrei Augusto Passos Rodrigues.
Conforme a Senad, que coordena a operação, autoridades paraguaias e brasileiras defenderam o fortalecimento da Nova Aliança, considerada uma das maiores investidas contra o narcotráfico no mundo.
Dados das Nações Unidas mostram que, por ano, são apreendidas seis mil toneladas de maconha no mundo. Em seis operações anuais, a Nova Aliança destrói quantidade equivalente apenas na faixa de fronteira com Mato Grosso do Sul.
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