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Interior

Em estrada de terra esburacada, ir e vir é "castigo" para moradores

Residentes alegam que local não recebe manutenção há anos; situação dificulta transporte escolar de crianças

Natália Olliver | 26/06/2023 14:29
Van escolar não consegue passar pela estrada em dias de chuva e sofre com erosões em dias secos (Foto: Arquivo pessoal).
Van escolar não consegue passar pela estrada em dias de chuva e sofre com erosões em dias secos (Foto: Arquivo pessoal).

Moradores que usam a estrada vicinal CG-222, na saída de Rochedo e entrada para Cabanas do Pontal, vivem dificuldades para chegar em casa devido à situação precária da via, localizada a 20 quilômetros de Campo Grande. Sem cascalho e com erosões, o solo fica impróprio para o trânsito de veículos, pois além de danificar os automóveis, é um risco aos condutores e passageiros.

Agnaldo Oliveira de Souza é motorista de van escolar, ao Campo Grande News ele comentou que as crianças chegam a ficar sem ir para a escola em dias de chuva pela impossibilidade de o carro passar pela via.

“Eu carrego, em média, 11 alunos, e quando chove quase todos faltam. Isso é complicado para repor. Como as crianças chegam lá? Uma hora sacudindo nesse estrada de chão cheia de poça d' água, lugares estreitos, que não passam dois carros. Precisa de manutenção”, disse.

Estrada vicinal após dias de chuva (Foto: Arquivo pessoal).
Estrada vicinal após dias de chuva (Foto: Arquivo pessoal).

De acordo com os moradores, a prefeitura faz a manutenção da estrada apenas próximo à época de chuva, o que não resolve o problema. Luiz Santos, de 59 anos, revela que nesses períodos é ainda pior passar pelo local até com carros adequados para andar na terra sem cascalho.

“Fica empoçada por várias semanas, há parte perto da serra que está cheia de buracos, fica aquele lamaçal. Tem que botar um cascalho, ninguém passa assim”.

Outro morador brinca que se jogar uma tilápia nos buracos durante as chuvas, os peixes engordarão antes que o problema seja resolvido. “Tem buraco pra todo lado, erosões, o carro quebra, Kombi corre risco pras crianças ir e voltar da escola”.

Sandro Ramires faz uso da estrada vicinal e revelou que, em média, 200 famílias usam a estrada. "Mais de uma vez a van escolar ficou parada, quebra carro. A gente precisa urgente de atenção, de noite é ainda pior".

O problema é antigo, no site Tripadvisor - que dá notas aos pontos turísticos e cidades pelo Brasil - há reclamações sobre o problema desde 2015. Em uma publicação, Matheus Gregório comenta, já naquela época, que a estrada de chão realmente é precária.

“Os 15km de estrada de chão são bem precários obrigando a se andar a uma velocidade média de 30km/h”. Outro colaborador do site pontuou que a única desvantagem, na época, era a estrada que era bem ruim.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas até o final desta matéria não obteve retorno.

Erosão está em toda extensão da estrada vicinal (Foto: Arquivo pessoal)
Erosão está em toda extensão da estrada vicinal (Foto: Arquivo pessoal)


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