Em feriado municipal, 800 devotos homenageiam Iemanjá em Corumbá

Orixá mais popular do Brasil, Iemanjá é celebrada nesta sexta-feira (2) em Mato Grosso do Sul e em todo o país. A divindade das religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé, é a única que não está associada a santos católicos e será celebrada na prainha do Porto Geral por 800 devotos na noite desta sexta-feira (2), em Corumbá, município distante 428 km da Capital.

A data também é feriado municipal e conta com manifestações e festas na igreja católica, uma vez que a Nossa Senhora da Candelária é a padroeira da cidade e também é celebrada no mesmo dia.

Conhecido como “Bira Maverick”, o candomblecista Ubiratan Correia Pinto disse que ambas as festas são importantes para os corumbaenses e para aqueles que celebram diferentes religiões.

“Para o corumbaense devoto de Nossa Senhora da Candelária e também simpatizante do Candomblé é uma data muito especial. Pois por ser a padroeira da cidade, no sincretismo louvamos a grande mãe. Aquela que abraça com carinho nos percalços da vida”, falou ao Campo Grande News.

Ele disse que a expectativa é de que cinco casas filiadas à Associação Orun Aye se encontrem no Porto da cidade, que, além de ponto turístico, é um dos maiores portos fluviais do Brasil.

Nossa Senhora da Candelária - Desde as primeiras horas do dia, fiéis marcaram presença na “Catedral Mãe”, para celebrar a padroeira de Corumbá, Nossa Senhora da Candelária.

Ao Diário Corumbaense, o padre Júlio César Silva Mônaco, pároco da Catedral da cidade, falou sobre a importância da santa para os católicos.

“A Igreja celebra a festa da apresentação do menino Jesus no templo e com essa festa, se encerram os festejos natalinos. Quando Frei Mariano construiu a Igreja Matriz, primeiro título foi Divino do Espírito Santo, porém ele mudou para Nossa Senhora da Candelária, então com a criação da Diocese de Corumbá em 1910, ela tornou-se a padroeira da Diocese e da cidade”, explicou o padre.

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