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Interior

Envolvida em “tribunal do crime” é presa e dois suspeitos são procurados

Mulher de 26 anos é suspeita de liderar tortura e espancamento de rapaz que delatou facção criminosa

Por Ana Paula Chuva | 31/07/2024 16:59
Suspeitos são considerados foragidos e estão sendo procurados (Foto: Divulgação | PCMS)
Suspeitos são considerados foragidos e estão sendo procurados (Foto: Divulgação | PCMS)

Equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil prendeu na terça-feira (30), mulher de 26 anos apontada como líder de uma facção criminosa e suspeita de envolvimento em julgamento do “tribunal do crime” que aconteceu no dia 8 de julho deste ano em Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros de Campo Grande. Outros dois envolvidos na tortura são procurados.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, a suspeita foi encontrada após investigação da Delegacia de Sidrolândia. Ela foi encontrada em Campo Grande e estava com mandado de prisão preventiva por envolvimento na tentativa de homicídio. A vítima, rapaz que não teve o nome divulgado, conseguiu escapar da sessão se espancamento.

No entanto, o grupo criminoso já estava sendo investigado por tráfico de drogas há quatro meses. Quatro pessoas chegaram a ser presas, sendo três rapazes de 19, 22 e 23 anos e uma mulher de 22 anos. Na ocasião, foi pedida a quebra do sigilo telefônico e então a polícia conseguiu identificar os outros membros da facção.

Um deles, homem de 29 anos que está preso desde outubro de 2023, mas controlava o tráfico de drogas na cidade através da esposa, presa nesta terça-feira. Ele foi quem ordenou, através de videochamada, a execução do rapaz de 24 anos capturado pela polícia em 5 de julho e que deletou a organização criminosa.

Agora a polícia procura por outros dois envolvidos no crime identificados como Luis Antônio Taques da Silva, 25 anos e João Vitor Vitoy, 30 anos. Quem tiver qualquer informação pode entrar em contato pelo telefone (67) 99232-3721, o sigilo da denúncia é garantido.

“Tribunal do crime” - O rapaz acabou sendo solto e três dias depois foi atraído até uma casa e quando chegou lá foi levado para outro lugar onde estava a mulher e Luis. Ele foi torturado e agredido com coronhadas.

A mulher falou com o marido durante a sessão de espancamento e esse homem o condenou a morte. O rapaz teve as mãos e pés amarrados pelos criminosos que também tamparam a boca da vítima e a colocaram no porta-malas de um veículo.

No entanto, quando os criminosos abriram o carro, a vítima conseguiu fugir e pediu ajuda em uma empresa de reciclagem na região. A Polícia Militar foi acionada e o rapaz encaminhado para atendimento médico no hospital da cidade.

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