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Interior

Estudantes da UEMS mantêm ocupação contra o governo federal

Anny Malagolini | 31/10/2016 17:56
Ocupação (Foto: Reprodução/Facebook)
Ocupação (Foto: Reprodução/Facebook)

Estudantes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Paranaíba – a 422 quilômetros de Campo Grande, entraram no 4º dia de ocupação do campus, em protesto a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, do governo federal, que limita por 20 anos os gastos públicos – incluindo a área de EducaçãoA permanência é por tempo indeterminado.

Chamado “Ocupa UEMS”, o movimento teve início na noite de sexta-feira (28), após assembleia entre os alunos, que decidiram aderir as manifestação nacional. Em todo o Brasil já são 1.108 instituições de ensino ocupadas. O Estado do Paraná concentra a maior parte das ocupações. São 851 unidades.

Um aluno da instituição contou ao Campo Grande News que os estudantes levaram colchões, comida e água, passaram o dia inteiro no prédio e só saem para tomar banho, revezando com outros acadêmicos. Assim como tem ocorrido em outros locais, os estudantes passam o dia dentro da unidade de ensino, promovem debates, palestras e em alguns casos atividades culturais.

Os jovens almoçam no local e os alimentos, conforme informado pelo movimento, faz parte da contribuições de apoiadores do movimento. “Temos um estoque de comida, estamos preparando café da manhã, almoço, janta e lanche na cozinha da unidade”.

Em nota, a Reitoria da instituição declarou que “está atenta às ações do movimento estudantil”, e informou que “a ocupação não tem impedido a realização de atividades acadêmicas daqueles que estão em fase de conclusão da graduação, como, por exemplo, realização de bancas de Trabalhos de Conclusão de Curso”.

Está prevista para essa segunda-feira, mais uma assembleia com estudantes e servidores. O ato, de acordo com a reitoria, deve “apresentar à comunidade acadêmica as medidas e orientações cabíveis a fim de preservar tanto o direito à livre manifestação democrática, quanto o direito dos estudantes darem continuidade ao calendário acadêmico previsto”.

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