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Interior

Ex-prefeito acusado de chacinas e tráfico internacional é preso em MS

Caroline Maldonado | 05/03/2015 07:48
Vilmar Neneco Acosta Marques é apontado como mandante da morte do jornalista paraguaio Pablo Medina (Foto: ABC Color)
Vilmar Neneco Acosta Marques é apontado como mandante da morte do jornalista paraguaio Pablo Medina (Foto: ABC Color)

Considerado pela polícia o maior traficante internacional de drogas e contrabandista da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, Vilmar Neneco Acosta Marques foi preso na tarde de ontem (4), em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande.

O ex-prefeito da cidade paraguaia Ype-Jhu é apontado como mandante da morte do jornalista paraguaio do ABC Color, Pablo Medina, e outros tantos homicídios e chacinas ocorridos na fronteira.

Neneco era procurado pelas polícias americana, paraguaia e brasileira e estava na mira da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Ele foi encontrado por investigadores da Delegacia Regional da Polícia Civil de Naviraí, a 366 quilômetros da Capital, segundo a Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública).

O destino do homem, considerado pela polícia um dos maiores traficantes de drogas da América Latina, será anunciado pelo Delegado Geral da Polícia Civil, Roberval Maurício Cardoso Rodrigues, na manhã desta quinta-feira (5), na sede da DGPC (Delegacia Geral da Polícia Civil).

O preso foi apontado como suspeito de ser mandante do atentato que matou três pessoas há quase duas semanas entre o município paraguaio Ypejhú e Paranhos, a 469 quilômetros de Campo Grande. Um carro foi alvejado com 36 tiros, por ocupantes de uma caminhonete Nissan Frontier. Morreram Gregorio López Salinas, 37 anos, que era marido da vereadora do Paraguai, Elisa Lomaquis; além de uma mulher e sua filha que passavam pelo local.

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