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Interior

Exército vai distribuir alimentos e prestar atendimento médico aos indígenas

Renata Volpe e Antônio Marques, enviado especial a Antônio João | 31/08/2015 19:22
Tropa do Exército chegando em Antônio João. (Foto: Marcos Ermínio)
Tropa do Exército chegando em Antônio João. (Foto: Marcos Ermínio)

Esperando a decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre a permissão do Exército atuar nas fazendas ocupadas por indígenas em Antônio João, distante 279 km de Campo Grande, o Exército deve montar entre amanhã (1) e quarta-feira (2) a Aciso (Ação Cívico Social). A ação social está sendo negociada com as lideranças indígenas para acontecer na Escola Indígena Tupa'i ou na Aldeia Marangatu e será feita em parceria com a prefeitura municipal.

A Aciso vai contar com atendimento médico, dentista, além de oferecer alimentação para os indígenas e atividades lúdicas para as crianças, por tempo indeterminado. O Exército está preocupado com a falta de alimentação dos indígenas.

A Força Nacional está na sede da fazenda Fronteira até se eximir todas as possibilidades de confronto. Os índios pediram proteção à Força, pois alegam que estão desprotegidos e ficou acertado que os homens da Força vão fazer a ronda na região durante o dia e à noite.

Os indígenas Guarani Kaiowá ocupam o imóvel do caseiro da fazenda Fronteira e as sedes das fazendas Cedro, Primavera. Outras duas fazendas, a Brasil e a Piquiri, teriam sido abandonadas pelos indígenas, mas a informação ainda não foi confirmarda pelos índios e nem pelos produtores. A sede da fazenda Barra, que fica mais distante da aldeia Marangatu, reocupada pelos proprietários, está recebendo a proteção do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

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