Família cobra liberdade de rapaz preso por morte de estudante de medicina
Moroni Romero foi preso na semana passada suspeito de ajudar assassinos de Anderson Félix
Familiares de Moroni Dener Rodrigues Romero, 22, protestam nesta terça-feira (25) para cobrar a liberdade do rapaz, preso há cinco dias em território paraguaio.
Ele é suspeito de ligação no assassinato do estudante de medicina brasileiro Anderson Hugo Pereira Félix, 29, ocorrido na madrugada do dia 16 deste mês na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
Na manhã de hoje, os parentes de Moroni fizeram ato em frente ao Consulado brasileiro em Pedro Juan Caballero e também na sessão da Câmara de Vereadores de Ponta Porã (cidade a 313 km de Campo Grande). A família diz que o rapaz é inocente e está preso injustamente.
Natural da Paraíba, Anderson era enfermeiro e estudava medicina em Pedro Juan Caballero. Na madrugada do dia 16, ele saiu de um bar no centro de Ponta Porã, entrou em um Golf prata e foi encontrado morto em uma estrada de terra no lado paraguaio. O rapaz teve a cabeça esmagada por uma pedra, encontrada ao lado do corpo.
Moroni foi o primeiro suspeito a ser preso, no dia 20. Chamado para depoimento na Polícia Nacional, ele caiu em contradições ao ser confrontado com imagens de câmeras de segurança e não soube explicar porque levou Anderson até o Golf, que estava estacionado em frente ao bar.
Ontem, o segundo envolvido foi preso. Silvano Meires Araújo, 35, é outro homem que aparece nas imagens saindo no carro em que estava o estudante de medicina. Policiais dos dois lados da fronteira procuram o terceiro suspeito.