Fato raro: quatro são presos em área de cultivo de maconha na fronteira
Prisões ocorreram em colônia a 70 quilômetros do território sul-mato-grossense, na região de Mundo Novo
Quatro homens foram presos nesta quinta-feira (7) em área de produção de maconha na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. O fato é raro, pois o governo paraguaio prioriza a destruição das lavouras e laboratórios para causar prejuízo financeiro às facções.
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Quatro homens foram presos pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai em uma área de produção de maconha na fronteira com o Mato Grosso do Sul, em uma operação rara que prioriza a prisão de indivíduos em vez da simples destruição de plantações. A operação, que resultou na apreensão de uma caminhonete, armas, munições e equipamentos de comunicação, além da destruição de seis toneladas de maconha, foi desencadeada após investigações que identificaram uma estrutura de narcotraficantes na área de mata. Os presos, todos paraguaios, foram identificados como Esteban Aquino Méndez, Jorge Aquino Robledo, Isidro Aquino Méndez e Wilder David Herrera Coronel. A produção era destinada ao mercado brasileiro.
As prisões foram feitas por equipes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) durante operação nas colônias Kuarahy Resê e Naranjito, no distrito de Ybyrarobana, departamento de Canindeyú, cuja capital é Salto Del Guairá.
Na área de cultivo e processamento da droga, a cerca de 70 km do território sul-mato-grossense, a Senad também apreendeu uma caminhonete, armas, munições e equipamentos de comunicação e destruiu pelo menos seis toneladas de maconha.
Coordenada pelo promotor de Justiça Néstor Asunción Narváez, a operação foi desencadeada após serviço de inteligência identificar a estrutura montada pelos narcotraficantes para plantar e processar maconha na área de mata.
Os presos foram identificados como Esteban Aquino Méndez, Jorge Aquino Robledo, Isidro Aquino Méndez e Wilder David Herrera Coronel, todos de nacionalidade paraguaia.
Com o grupo foram apreendidos a caminhonete Volkswagen, uma pistola 9 mm com dois carregadores e 30 cartuchos, um rifle calibre 22 de fabricação caseira, celulares, rádios comunicadores e cartuchos de vários calibres.
Além da droga, foram destruídas cinco prensas rústicas, 14 macacos hidráulicos usados para prensar os tabletes, serra elétrica, duas motocicletas, forrageira e pulverizadores. A produção do local era destinada ao mercado brasileiro.
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