Estudante de medicina é presa por enviar droga da fronteira para São Paulo
Mulher de 27 anos foi localizada nesta quarta-feira por policiais de MS e de SP em Ponta Porã
Islene Leitão Alves de Freitas, estudante de medicina de 27 anos, foi presa nessa quarta-feira (6) em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, acusada de enviar droga da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai para o interior paulista.
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Uma estudante de medicina de 27 anos foi presa em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, por enviar drogas da fronteira com o Paraguai para o interior paulista. A prisão ocorreu durante a Operação Hipócrates, uma operação conjunta entre a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e policiais de São Paulo. A estudante foi localizada escondida em sua casa, enquanto outros dois moradores foram presos em Rancharia, São Paulo, por distribuir a droga na região. Segundo a Defron, a estudante não está frequentando as aulas de medicina e se dedica ao tráfico de drogas. As investigações revelaram que os suspeitos transportaram mais de meia tonelada de drogas em 2024.
A prisão foi feita no âmbito da Operação Hipócrates por agentes da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e policiais das delegacias de Rancharia (SP) e Anhumas (SP) e de grupos de elite da polícia em Presidente Prudente (SP).
Em Rancharia, cidade de 30 mil habitantes localizada a 180 km de Bataguassu (MS), foram presos dois moradores responsáveis pela distribuição local e nas cidades vizinhas Nantes, Iepê, Quatá e João Ramalho. De acordo com a Defron, Islene foi localizada escondida no cômodo da casa.
Durante as investigações conduzidas pela Polícia Civil de São Paulo, foram apreendidos 280 quilos de maconha em Anhumas. A carga estava sendo levada para Rancharia. Segundo os investigadores, os alvos dos mandados de prisão foram responsáveis pelo transporte de mais de meia tonelada de droga apenas em 2024.
A presa foi encaminhada para a 1ª Delegacia de Polícia em Ponta Porã para ser ouvida no procedimento investigatório e posteriormente conduzida para o presídio feminino da cidade.
O Campo Grande News apurou que, embora matriculada em curso de medicina no Paraguai, Islene Freitas não está frequentando as aulas para se dedicar às “correrias” do negócio ilícito.
Segundo o delegado Rafael de Souza Carvalho, a Defron desenvolve constante trabalho investigativo visando cumprir mandados de prisão e recapturar foragidos do sistema prisional para diminuir índices de criminalidade na faixa de fronteira.
A delegacia mantém canal direto com o cidadão para tirar dúvidas e receber denúncias através do telefone (67) 99208-8808. Não precisa se identificar e a denúncia é mantida em sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
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