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Interior

Agência descobre maior centro de produção de droga da fronteira

Ação recebeu nome de “Maracanazo”, em referência ao distrito de Maracaná, onde maconha era produzida

Por Helio de Freitas, de Dourados | 25/10/2024 08:38


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Agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) desmantelaram o maior centro de produção de maconha já encontrado na fronteira entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul, durante uma operação chamada "Maracanazo". A estrutura, localizada em uma área de mata no distrito de Maracaná, contava com cerca de 60 pessoas envolvidas em diferentes etapas da produção. Durante a ação, foram apreendidos 31,8 toneladas de maconha, além de veículos e equipamentos utilizados no tráfico, resultando em um prejuízo estimado de 4,6 milhões de dólares para os traficantes, que abasteciam grandes cidades brasileiras.

Agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) eliminaram o maior centro de produção de maconha já descoberto na linha internacional do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

A estrutura para produção e processamento da droga funcionava em área de mata no distrito de Maracaná, no departamento de Canindeyú, que faz fronteira com os municípios de Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo. A operação da Senad ganhou o nome de “Maracanazo”.

Conforme a Senad, a estrutura contava com gigantesca logística onde operavam pelo menos 60 pessoas em diferentes processos de produção da droga (veja o vídeo acima). A base do tráfico também possuía rede de informantes, para alertar sobre a chegada de policiais. Quando as equipes chegaram, os operadores da rede de acampamentos já tinham fugido.

No meio do mato, a Senad apreendeu três caminhonetes e 47 motocicletas, além de 31,8 toneladas de maconha picada e prensada. A droga foi incinerada no próprio local, assim como prensas rústicas e macacos hidráulicos usados para empacotar os tabletes.

Conforme a agência paraguaia, toda a produção seria destinada a grandes cidades do Brasil. O prejuízo estimado aos traficantes é de 4,6 milhões de dólares. Facções criminosas brasileiras controlam quase a totalidade da produção de maconha na linha internacional.

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