Governo entrega licença para Fibria construir terminal intermodal
A Pedra Fundamental do Terminal Intermodal em Aparecida do Taboado, distante 481 km de Campo Grande, foi lançada nesta quinta-feira (9) pela Fibria, empresa de celulose, com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O terminal terá capacidade para escoar 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano.
A Licença de Instalação emitida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente) também foi entregue. Com ela, está permitido o início das obras do terminal intermodal da Fibria. O documento foi entregue ao diretor de engenharia do Projeto Horizonte 2 da Fibria, Júlio César Rodrigues da Cunha.
Conforme o diretor presidente do Imasul, Jaime Verruck, o modelo logístico do terminal é altamente competitivo. "O modelo logístico que está sendo apresentado hoje para a celulose de Mato Grosso do Sul é altamente competitivo e vai permitir próximas expansões, inclusive da própria Fibria. Acho que, resolvida a questão logística, ainda teremos uma perspectiva de expansão para a celulose no Estado", afirma.
Terminal - Em dezembro do ano passado, a Fibria anunciava a construção do terminal intermodal em Aparecida do Taboado para atender o escoamento da produção de celulose da sua nova linha em Três Lagoas para o Terminal de Macuco, no Porto de Santos, de onde será exportada para clientes na Ásia, Europa e Estados Unidos.
A mobilização da empresa vencedora da licitação para executar a construção já começou e o término das obras está previsto para julho de 2017. O terminal intermodal que vai integrar transportes rodoviário, ferroviário e portos, de Aparecida do Taboado, localizado na BR 158, terá capacidade para escoar 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano.
A nova área da Fibria seguirá o padrão estrutural de terminais integradores de outras regiões do Brasil, que funcionam como polos concentradores de carga, aumentando a agilidade do escoamento por bitola larga, que é uma estrutura de trilhos que confere mais velocidade para os vagões.
Segundo o diretor de engenharia da Fibria, Júlio Cunha, o investimento no terminal é mais um passo para a competitividade. “Este é mais um passo para reforçar o diferencial competitivo da Fibria em logística integrada às áreas de floresta e indústria, visto que o modal ferroviário representa maior atratividade econômica. Além disso, a estrutura do novo terminal foi pensada para reforçar a agilidade no escoamento", alegou, na época.
Além disso, alinhado à estratégia de desenvolvimento social da Fibria, a construção do terminal irá gerar 200 postos de trabalho durante o período de obras. Ao entrar em operação, o Terminal em Aparecida fortalecerá o corredor logístico do Centro-Oeste.