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Interior

Greve é parcial no 1º dia e professores protestam na prefeitura

Educadores cobram reajuste do piso do magistério de 2017 e 2018; maioria das escolas municipais funciona normalmente

Helio de Freitas, de Dourados | 17/08/2018 08:23
Professores na assembleia que aprovou a greve, na terça-feira (Foto: Divulgação)
Professores na assembleia que aprovou a greve, na terça-feira (Foto: Divulgação)

Começou hoje (17) a greve dos professores e servidores administrativos da rede municipal de ensino de Dourados, a 233 km de Campo Grande. Eles reivindicam o reajuste do piso do magistério de 2017 e 2018. No ano passado, nenhum servidor do município teve reposição e agora em 2018 a prefeitura concedeu 2,68% para todas as categorias.

No primeiro dia, segundo levantamento feito pelo Campo Grande News em dez descolas municipais, a greve é parcial, com a adesão de apenas alguns professores. A maioria das escolas funciona normalmente. O município tem pelo menos 27 mil alunos em 45 escolas e 38 centros de educação infantil municipal.

Liderados pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), os grevistas protestam nesta manhã em frente ao CAM (Centro Administrativo Municipal), onde fica o gabinete da prefeita Délia Razuk (PR). Até agora a prefeitura não se manifestou sobre a paralisação.

De acordo com o sindicato, a categoria cobra reajuste de 7,64% do piso do magistério que deveria ter sido concedido em 2017 e 6,81% de 2018.

Os professores também reivindicam os mesmos percentuais de reajuste para os servidores administrativos das escolas e afirma que o orçamento municipal da educação tem saldos positivos, “possibilitando a valorização dos profissionais”.

Na semana passada, o Simted denunciou que o reajuste de 4,13% para o magistério, anunciado pela prefeitura para complementar o índice de reposição do piso, não foi incluído na folha de julho.

Com esse índice, o grupo magistério atingiria o índice de 6,81% previsto no piso municipal do magistério. O pagamento do reajuste tinha sido informado em ofício assinado pela secretária de Governo Patrícia Bulcão e pelo secretário de Educação Upiran Jorge, mas a data não foi cumprida.

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