Por reajuste, professores municipais iniciam greve na sexta-feira
Paralisação por tempo indeterminado foi aprovada nesta manhã na sede do sindicato dos professores de Dourados
Professores da rede municipal de ensino iniciam greve por tempo indeterminado na sexta-feira (17) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. O município tem pelo menos 27 mil alunos em 45 escolas e 38 centros de educação infantil municipal.
Por lei, a greve no serviço público deve ser divulgada com antecedência mínima de 72 horas antes de começar. Por isso a paralisação dos professores de Dourados vai começar na sexta.
Aprovada em assembleia nesta manhã, na sede do sindicato da categoria, a greve é por falta de reajuste do piso nacional do magistério, que não tem aumento desde 2017 na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a assessoria de imprensa do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), a categoria cobra reajuste de 7,64% do piso do magistério que deveria ter sido concedido em 2017 e 6,81% de 2018.
A categoria também reivindica os mesmos percentuais de reajuste para os servidores administrativos das escolas e afirma que o orçamento municipal da educação tem saldos positivos, “possibilitando a valorização dos profissionais”.
Na semana passada, o Simted denunciou que o reajuste de 4,13% para o magistério, anunciado pela prefeitura para complementar o índice de reposição do piso, não foi incluído na folha de julho.
De acordo com o sindicato, com o reajuste de 4,13% prometido pela prefeita Délia Razuk (PR), o grupo magistério atingiria o índice de 6,81% previsto no piso municipal do magistério – já que todo o funcionalismo municipal teve aumento de 2,68% no mês de maio.
O pagamento do reajuste tinha sido informado em ofício assinado pela secretária de Governo Patrícia Bulcão e pelo secretário de Educação Upiran Jorge, mas a data não foi cumprida.
Através da assessoria de imprensa, a Secretaria de Governo da prefeitura informou ao Campo Grande News que a administração ainda não foi oficializada sobre a decisão dos educadores e, por ora, não irá se manifestar.