Grito dos Excluídos tem “fora, Délia” e protestos contra atos de governo
Manifestação fechou desfile do Dia da Independência em Dourados; prefeita não assistiu a protestos do palanque
O Grito dos Excluídos em Dourados –a 233 km de Campo Grande–, que teve início logo depois do fim do desfile do Dia da Independência na Avenida Marcelino Pires, contou com protestos contra a prefeita de Dourados, Delia Razuk (PL). A chefe do Executivo, que acompanhou as festividades oficiais do 7 de Setembro no palanque das autoridades, deixou o local antes de os manifestantes se aproximarem.
Realizado em todo o país, o Grito dos Excluídos reúne movimentos sociais, sindicatos e entidades da sociedade civil para se manifestarem contra atos ou ações de governos. Em Dourados, os integrantes do protesto –que chega à sua 25ª edição– carregavam faixas contra medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro como a reforma da previdência e a minirreforma trabalhista, os cortes de gastos na educação e os anúncios de privatizações e cortes de gastos em empresas públicas.
O manifesto ainda reservou espaço para críticas à administração municipal, incluindo exigências quanto a obras como pavimentação asfáltica em bairros da cidade.
Afetada pela crise financeira que se repete em diversas outras cidades do país, Dourados encara queda na arrecadação que, entre outros impactos, resultou nos cortes de custeio e escalonamento de salários. Funcionários públicos integrariam a manifestação deste sábado, que contou com gritos de “Fora, Délia”.
Momentos antes, a Marcelino Pires havia sediado o desfile do Dia da Independência, que transcorreu sem problemas. Cerca de 70 entidades e 4 mil pessoas participaram da manifestação cívica.
Confira abaixo vídeo com as manifestações do Grito dos Excluídos: