Homem é preso após desacatar policiais e atacar enfermeiro em MS
Testemunhas relataram que ele tem problemas psiquiátricos e fica agressivo sem medicação controlada
A Polícia Militar foi acionada por volta das 19h na Santa Casa de Cassilândia, 338 quilômetros de Campo Grande, porque um homem de 21 anos estava agredindo um enfermeiro plantonista. No local, a mãe do suspeito informou o endereço da casa onde ele estaria, onde ele foi localizado pelos policiais.
Durante a abordagem, o homem proferiu diversas ameaças e desacatou a equipe, chamando-os de "filhos da p*, bando de comédia c*", ofensas gravadas pela equipe. De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais deram voz de prisão por desacato, mas ele resistiu e foi preciso uso da força para contê-lo.
Após ser algemado, a ex-namorada do rapaz apareceu dizendo que ele tem problemas psiquiátricos e que faz uso de remédios controlados, por isso fica agressivo. Ela relatou que ele foi até a Santa Casa para tomar coquetel antiaids, porque ele havia tido relações sexuais com outra pessoa que suspeitava ser portadora de HIV.
Na Santa Casa, funcionários informaram à Policia Militar que o suspeito chegou bastante alterado perguntando qual o nome do médico com barba branca que havia lhe atendido de manhã, pois queria matá-lo.
Ele pediu o coquetel, mas o enfermeiro tentou explicar que o medicamento só poderia ser receitado por um médico, e que eles não tinham autorização para aplicar sem ter certeza de que ele havia tido relações sexuais com pessoa portadora de HIV. Momento em que o autor desferiu um golpe contra o enfermeiro, causando um hematoma do lado esquerdo do rosto e um arranhão no braço direito.
A mãe do homem afirmou que sofre frequentemente com as crises do filho e que teme por sua vida, porque não sabe o que ele é capaz de fazer.
Na viatura a caminho do quartel da PM, o homem continuou ofendendo os policiais enquanto se debatia, tentando danificar a viatura policial. Além disso, enquanto a equipe registrava boletim de ocorrência, ele ameaçou os policiais que estavam de serviço, dizendo que era de uma facção criminosa e que iria matar a família deles.
A vítima que trabalha na Santa Casa decidiu representar contra o autor das agressões.