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Interior

Homem recebia ameaças antes de ser morto com sobrinho em lava-rápido

Adriano Fernandes | 08/07/2017 21:27
Militares dos bombeiros prestando atendimento às vítimas, ainda no local do acidente. (Foto: Adilson Domingos)
Militares dos bombeiros prestando atendimento às vítimas, ainda no local do acidente. (Foto: Adilson Domingos)

Carlos Domingos Gregol, 38, era tio do jovem Gabriel Zanotim Gregol, de apenas 18 anos. Os dois morreram no final desta tarde (08) após serem alvos de um atirador em um lava-rápido de Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande.

Carlos era morador de Amambai e estaria recebendo ameaças, segundo o irmão da vítima em depoimento a polícia. Ainda conforme boletim de ocorrência, no próprio celular da vítima foi encontrada uma conversa dele com a esposa em que ela relatava a passagem de uma camionete, por diversas vezes em frente à residência da família.

O veículo seria uma modelo Amarok, preta, diferente da usada pelo atirador no crime e que seria uma Hillux, prata. O irmão da vítima ainda comentou que Domingos estaria por Dourados por medo das ameaças, mas não soube dar mais detalhes à polícia.

No local do crime os policiais encontraram oito cápsulas de calibre .40. Carlos e o sobrinho teriam ido ao lava-rápido buscar uma caminhonete modelo Dodge Ram 250, preta com reboque de cavalo.

Foi quando por volta das 17h O atirador, ainda não identificado, teria chegado ao local. O homem parou o veículo pela Rua Ramona da Silva Pedroso, próximo ao lava-jato, desceu e efetuou diversos disparos contra as vítimas.

Carlos foi atingido principalmente no rosto e morreu ainda no local. Já o jovem teve disparos acertados no peito e virilha. Ele chegou a ser socorrido em viatura do Corpo de Bombeiros, mas morreu a caminho do hospital. Após o atentado o atirador fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia.

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