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Interior

Homem suspeito de estuprar criança de 7 anos em aldeia é preso

Crime ocorreu no dia 20 de fevereiro e outro suspeito continua foragido

Bruna Marques | 05/04/2023 12:09
Crime ocorreu na Aldeia Primavera, em Antônio João. (Foto: Reprodução)
Crime ocorreu na Aldeia Primavera, em Antônio João. (Foto: Reprodução)

Homem suspeito de estuprar uma criança indígena de 7 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (5), em Antônio João, distante 319 quilômetros de Campo Grande. A mãe da vítima sabia que a menina havia sido violentada, omitiu o crime e não denunciou os abusos para a polícia.

De acordo com a Polícia Civil, no dia 20 de fevereiro, a vítima e mãe estavam lavando roupas em um rio na Aldeia Primavera, momento em que, por alguns minutos, a criança ficou sozinha no local, enquanto a mulher foi até a casa onde mora para buscar um galão de água.

Após algum tempo, a mãe ouviu a criança gritando, ela correu e encontrou a filha sem roupa, caída no chão. Ao procurar atendimento médico para a menina, no dia seguinte dos fatos, foi constatado que havia lesões nas partes íntimas da vítima.

Questionada sobre o que teria acontecido com a criança, a mulher apresentou versões contraditórias. Desconfiados, os médicos plantonistas acionaram o Conselho Tutelar e o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).

Nervosa, a vítima revelou para os profissionais do Creas que a mãe sabia o nome do homem que teria lhe “machucado”. No decorrer das investigações, foi constatado que a menor foi estuprada por dois indígenas da aldeia e que a mãe da criança omitiu saber do crime e acobertou os suspeitos.

Ao ser ouvida na delegacia, a mãe da vítima ainda tentou apresentar três versões para o ocorrido, mas ao final do depoimento, ela revelou o nome dos suspeitos. A polícia representou pela prisão temporária dos suspeitos que são irmãos. Um deles foi preso nesta manhã e o outro está foragido.

Os fatos chegaram ao conhecimento da Delegacia de Antônio João através de boletim de ocorrência registrado pelo Conselho Tutelar. O inquérito policial segue sob investigação.

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