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Interior

Identificados três brasileiros mortos em casa noturna; 11 ficaram feridos

Nas redes sociais, moradores de Pedro Juan defendem militarização da fronteira com MS e criticam governo por zona de guerra

Helio de Freitas, de Dourados | 24/07/2017 10:14
Sabrina (à esquerda) e Gabriele morreram no atentado desta madrugada (Foto: Reprodução/Facebook)
Sabrina (à esquerda) e Gabriele morreram no atentado desta madrugada (Foto: Reprodução/Facebook)

Foram identificados três dos quatro mortos no atentado da madrugada de hoje (24) em uma casa noturna em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

A polícia acredita que o ataque é mais um capítulo da guerra travada entre facções criminosas. Os alvos seriam os dois homens mortos – Felipe Alves, conhecido como “Filhote”, e o outro ainda não identificado.

Além deles, morreram Sabrina Martins dos Santos, 25, e Gabriele Oliveira Antonello, 18, as duas moradoras de Ponta Porã. Elas seriam namoradas dos dois homens mortos, apontados como membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e alvos dos tiros. O quarto morto também é brasileiro.

De acordo com a Polícia Nacional, 11 pessoas ficaram feridas pelos tiros, disparados possivelmente com uma submetralhadora calibre 9 milímetros.

Os feridos são Valter Ulisses Martins Silva, 21, Leandro Maciel Bittencourt, 21, Denis Kawasoko, Pedro Lucas de Moraes, Carlos Augusto Coronel Freitas, 21, Víctor Inocencio Benítez Rivas, 28, Sergio Javier Orlando, 21, Jessica Paola Romero, Jorge Enrique Yunis 21, Carolina Fernández, 19 e Amado Bazán, 17.

Intervenção militar – Nas redes sociais, moradores de Pedro Juan Caballero criticaram o governo paraguaio pela zona de guerra que se instalou na linha de fronteira devido à presença das facções criminosas brasileiras, intensificada após a morte do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, em junho do ano passado.

“Militarização já da nossa fronteira. Nossa linda Pedro Juan está parecendo as zonas do narcotráfico do México e da Colômbia”, afirmou um morador ao comentar a notícia sobre o atentado.

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