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Interior

Licitação da ponte bioceânica fica para próxima sexta, após três adiamentos

Envelopes serão aberto às 9h30, no MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai)

Caroline Maldonado | 14/07/2021 09:04
Projeto da ponte sobre o Rio Paraguai, que vai ligar o município paraguaio Carmelo Peralta e Porto Murtinho (Imagem: Divulgação/Governo MS)
Projeto da ponte sobre o Rio Paraguai, que vai ligar o município paraguaio Carmelo Peralta e Porto Murtinho (Imagem: Divulgação/Governo MS)

Foi marcada para sexta-feira (16), a abertura dos envelopes com as propostas econômicas das empresas interessadas em construir a ponte sobre o Rio Paraguai, que vai ligar Carmelo Peralta (PY) e Porto Murtinho (MS). Os projetos serão recebidos até às 9h, no MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai), em Assunção. Às 9h30, os envelopes serão abertos.

A data foi confirmada hoje, depois do terceiro adiamento. A princípio, a escolha da empresa seria anunciada no dia 26 de abril desde ano, mas a licitação foi suspensa pelo presidente do Paraguai, Mário Abdo Benítez, no dia 14 de março.

A decisão foi surpresa e o Estado de MS acionou o Ministério das Relações Interiores. O presidente paraguaio resolveu usar US$ 30 milhões que seriam do projeto da ponte para a área da saúde, por conta da pandemia de covid-19.

A obra orçada em US$ 82 milhões faz parte da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário com extensão de 2.396 quilômetros, que vai ligar os dois maiores oceanos do planeta, do Atlântico ao Pacífico pelos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina.

Na primeira vez que o governo paraguaio anunciou o adiamento da abertura das propostas, o titular Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, informou ao Campo Grande News, que as decisões unilaterais desagradaram.

Para Verruck a melhor decisão seria continuar com o processo licitatório normalmente e somente na homologação, caso não tivesse a disponibilidade de recursos que foram alocados para outra situação, poderia se fazer uma discussão para tomar decisão em conjunto.

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