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Interior

Mais três cidades de MS impõem novas restrições contra covid e gripe

Fátima do Sul passou a cobrar passaporte sanitário e Ribas do Rio Pardo prorrogou toque de recolher

Adriel Mattos | 18/01/2022 15:07
Vista aérea de Fátima do Sul. (Foto: Divulgação/Sanesul)
Vista aérea de Fátima do Sul. (Foto: Divulgação/Sanesul)

Mais três municípios de Mato Grosso do Sul decretaram restrições para conter a nova onda da pandemia de covid-19 e a epidemia de gripe (Influenza “A” H3N2). Já são nove cidades tentando evitar novo colapso no sistema de saúde.

O Estado confirmou 12 mortes por covid-19 ou gripe nesta terça-feira (18), conforme boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Foram também 1.199 casos de coronavírus e ao menos 20 internações por influenza neste período, e Mato Grosso do Sul acumula mais de 9,7 mil vítimas da covid, desde 2020, e 35 pela H3N2, desde dezembro de 2021.

As novas vítimas da covid tinham entre 59 e 86 anos e eram de Miranda, Corumbá (2), Fátima do Sul e Ribas do Rio Pardo. Já as da gripe tinham entre 20 anos - um homem, de Corumbá - e 104 anos, uma mulher, de Campo Grande. Também houve outras vítimas na Capital, em Bela Vista, Rio Verde de Mato Grosso, Camapuã e Dourados.

Passaporte vacinal – A prefeitura de Fátima do Sul, cidade no sul do Estado, a 239 km da Capital, passou a exigir comprovante de vacinação de pelo menos duas doses para ingressar em parques aquáticos e qualquer outro espaço público ou privado que tenha piscina.

O decreto foi publicado na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial do município. Além disso, o uso de máscara volta a ser cobrado da população. Os descumprimentos serão punidos conforme o Código Sanitário do Estado.

Ribas do Rio Pardo manteve toque de recolher. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Ribas do Rio Pardo manteve toque de recolher. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Toque de recolher – Em Ribas do Rio Pardo, cidade na região leste do Estado a 98 km da Capital, o toque de recolher e outras medidas de restrição contra a covid-19 foram prorrogadas por mais uma semana. O decreto foi publicado na edição desta terça-feira (18) do Diário Oficial do município.

A restrição de circulação permanece começando às 22h, de segunda a quinta-feira e às 23h, entre sexta-feira e domingo. Em todos os dias, o toque de recolher se encerra às 5h.

Além disso, o uso de máscara de proteção facial permanece obrigatório em locais abertos e fechados. O comércio deve observar as medidas de prevenção, como o distanciamento de 1,5 m.

Eventos estão vedados, até mesmo reuniões familiares com mais de seis pessoas. Igrejas podem abrir com 50% da capacidade.

Há duas semanas, Ribas do Rio Pardo teve que decretar novamente restrições após um aumento vertiginoso nos casos de covid-19 e gripe. “A quantidade de pessoas que buscou a central da covid foi assustadora”, disse, na época, o prefeito João Alfredo Danieze (PSOL).

Expediente reduzido – Com órgãos públicos fechados ao público por dez dias, a prefeitura de Selvíria - cidade na região leste a 400 km da Capital - reduziu o expediente. Agora, o horário vai das 7h às 13h até 4 de fevereiro.

Os secretários municipais poderão determinar outro período de trabalho se julgarem necessário. O prefeito José Fernando Barbosa dos Santos (PSDB) ainda pode analisar casos excepcionais.

Vista aérea de Selvíria. (Foto: Divulgação/Sanesul)
Vista aérea de Selvíria. (Foto: Divulgação/Sanesul)

Preocupação – Outros seis municípios também baixaram mais uma vez normas de biossegurança. Itaporã, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Ponta Porã, Antônio João e Nova Andradina também lançaram novos decretos.

Itaporã voltou a obrigar o uso de máscara e proibiu todos os tipos de eventos. Festas de aniversário e encontros familiares não podem superar 20 pessoas.

Em Aparecida do Taboado, também voltou a ser cobrado EPI (Equipamento de Proteção Individual) cobrindo nariz e boca e o limite de público em estabelecimentos comerciais e industriais volta a ser de 50% da capacidade. Eventos de qualquer natureza que superem o público de 25 pessoas serão considerados como aglomeração.

Fica proibido em Bataguassu até 30 de janeiro, a visitação a atrações turísticas, culturais e esportivas; funcionamento de áreas comuns de condomínios e espaços fechados de eventos e realizações de feiras de negócios e exposições. O uso de máscara também é obrigatório.

Em Ponta Porã, a cobrança do EPI foi retomada. O mesmo aconteceu em Antônio João. Além disso, o comércio deve observar as demais medidas de biossegurança, como o distanciamento de 1,5 m e a disponibilização de álcool 70%. A Vigilância Sanitária efetuará a fiscalização e poderá até recolher o alvará em caso de descumprimento.

E em Nova Andradina, eventos com mais de 400 pessoas estão proibidos. Shows, jantares, almoços e outros tipos de eventos podem ser realizados abaixo desse número, incluindo membros da organização, entre 7h e meia-noite. Porém, a Vigilância Sanitária ainda pode determinar, na vistoria ao local, a quantidade máxima de pessoas para que o evento ocorra de maneira segura.

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