Morto em fazenda teve filho e neta executados há menos de 2 anos
Em ambos os casos, os criminosos continuam foragidos
Executado com disparos de armas de grosso calibre, o produtor rural Dorvalino Antunes Pinto, de 68 anos, perdeu filho e neta em outro atentado brutal há menos de dois anos. O brasileiro Michel Antunes, de 35 anos, filho de Dorvalino, morreu ao lado da filha, de apenas 9 anos, quando a caminhonete em que estavam foi crivada de balas em dezembro de 2020, em Zanja Pytã, cidade paraguaia localizada ao lado de Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.
A única sobrevivente do atentado foi a esposa de Michel. A polícia ainda investiga se há relação entre as duas execuções. Em ambos os casos, os criminosos continuam foragidos.
Na tarde desta sexta-feira (13), Doravalino, que era conhecido como "bigode", foi surpreendido por dois atiradores em sua fazenda na margem da MS-156, na saída de Amambai para Tacuru. A dupla já estava de tocaia, quando a vítima chegou no local a cavalo. Dorvalino foi morto a tiros de fuzil 5,56 e pistola calibre 9 milímetros. O animal também teria sido atingido na boca.
Um funcionário da propriedade conseguiu escapar do atentado, conforme apurado pela reportagem junto à Polícia Civil. Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram ao local, mas Dorvalino Antunes Pinto já estava morto. Várias cápsulas foram recolhidas no quintal da casa.