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Interior

Mortos em emboscada, suboficial e colega seriam pistoleiros de aluguel

Mesma pessoa que deveria ser morta pela dupla pode ter descoberto o plano e ter relação com a execução da dupla

Adriano Fernandes | 22/08/2018 23:58
Suboficial da Polícia Nacional do Paraguai, Diego Garardo Maidana. (Foto: Porã News)
Suboficial da Polícia Nacional do Paraguai, Diego Garardo Maidana. (Foto: Porã News)

O suboficial da Polícia Nacional do Paraguai, Diego Garardo Maidana e o parceiro Mauricio Jara, executados na tarde de sábado (18), a tiros de fuzil e pistolas, em Pedro Juan Caballero, seriam pistoleiros de aluguel.

A informação foi repassada pelo promotor de justiça, Gabriel Segovia, que trabalha no caso em entrevista a uma radio de Pedro Juan. De acordo com o promotor, o suboficial e Jara, teriam sido contratados para executar uma pessoa na região na Colônia Guavira, próximo a Ponta Porã.

No entanto, essa mesma pessoa teria descoberto o plano e teria relação com a emboscada em que a dupla foi morta. Três pessoas estão presas por suspeita de envolvimento nas execuções. Pastor Torres Salazar, 47, Oscar David Herrera e Ernan Ortiz Arce, conhecido como “Galoí” foram detido na madrugada do dia seguinte ao crime.

Atentado

A dupla seguia em uma camionete Toyota Hilux, prata, quando foi perseguida pelos suspeitos em uma moto. Durante a tentativa de fuga as vitimas capotaram o veículo e foram executados com disparos de pistola e fuzil.

Maidana também atuava como segurança do Deputado Nacional do Paraguai Robert Acevedo (PLRA). A outra vítima também portava um outro documento em nome de Elvio Ramon Lopez Paredes. A região onde ocorreu o atentado fica a cerca de 40 quilômetros da fronteira com Ponta Porã.

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