Mulher presa por matar o cunhado alega que só se defendeu de agressões

O advogado Ulisses Lera já entrou com pedido de revogação da prisão preventiva e tenta tirar a cliente, Gabriela Tejas da Silva, 19 anos, da cadeia. Ela é suspeita de esfaquear e matar o cunhado Pedro Henrique de Souza, 18, no Bairro Taquaral Bosque, em Campo Grande, na madrugada de domingo, 26 de maio.

Testemunhas informaram que Gabriela agiu após ver a irmã ser agredida pelo companheiro, Pedro. Ela fugiu no dia, mas se apresentou à polícia na noite desta terça-feira (28) e já foi levada a um presídio. Na manhã desta quarta-feira (29), Gabriela passará por audiência de custódia, trâmite de praxe quando há prisão.

Ao Campo Grande News, Ulisses Lera disse que ajudará a provar que a cliente agiu em legítima defesa, porque também estava sendo agredida por Pedro.

"Pedro Henrique estava agredindo as duas no dia. Já que era algo corriqueiro, a agressão, não vendo outra maneira de se defender, foi o meio que ela encontrou. Agiu em legítima defesa para cessar as agressões", diz a defesa.

Ulisses conta que momentos antes da facada, Pedro, a esposa e a irmã dela, Gabriela, estavam em um campo de futebol e depois seguiram para a residência onde o casal morava. Lá, que aconteceu o crime.

Mas, o relato é diferente ao dado por testemunhas em boletim de ocorrência, que informam que todos envolvidos estavam na residência do casal e o crime aconteceu no corredor da casa de um vizinho.

Segundo o advogado, Gabriela não acreditava que a facada seria fatal. "Está completamente arrependida, ninguém espera acontecer isso", finalizou.

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