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Interior

Operação contra cigarreiros apreendeu veículos de luxo, armas e dinheiro

Caminhonete, duas SUVs e moto esportiva estão entre bens confiscados hoje

Helio de Freitas, de Dourados | 11/04/2023 16:48
Operação contra cigarreiros apreendeu veículos de luxo, armas e dinheiro
Moto, SUV e caminhonete apreendidos com um dos alvos da operação (Foto: Divulgação)

A Operação Amerímnia, desencadeada hoje (11) pela Polícia Federal contra integrantes da chamada “máfia do cigarro”, apreendeu uma caminhonete Amarok, uma moto Yamaha de 900 cilindradas e dois utilitários esportivos – um BMW X6 e um Volkswagen Taos.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra “gerentes financeiros” do esquema criminoso responsável pela remessa de cargas de cigarro contrabandeado do Paraguai para grandes centros brasileiros. Residentes em Dourados, Eldorado e Juti, eles são investigados por lavagem de dinheiro da organização.

Além dos veículos de luxo, foram apreendidos R$ 80 mil em dinheiro, celulares e duas armas de fogo. Bens imóveis e contas correntes foram bloqueadas por ordem da Justiça Federal. Um dos alvos das buscas foi preso em flagrante por posse irregular de armas. Ele não teve o nome divulgado.

Segundo estimativa da Polícia Federal, os veículos apreendidos hoje somam em torno de R$ 1 milhão. A quadrilha teria movimentado R$ 10 milhões nos últimos meses.

As ordens judiciais cumpridas hoje incluíam sequestros de seis imóveis e 15 contas bancárias, além da suspensão das atividades de quatro pessoas jurídicas.

Operação contra cigarreiros apreendeu veículos de luxo, armas e dinheiro
BMW X6, também apreendida pela PF nesta terça (Foto: Divulgação)

A fase “Amerímnia” é desdobramentos da Operação Nepsis, deflagrada em setembro de 2018 e que levou dezenas de contrabandistas para a cadeia. Policiais militares, policiais civis e agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) também foram presos naquela operação acusados de receber propina para permitir a passagem das cargas.

Segundo a PF, mesmo condenados por contrabando, organização criminosa e corrupção, os gerentes financeiros da organização continuaram praticando a lavagem de capitais por meio de empresas de transporte, postos de gasolina, conveniências e através de familiares e “laranjas”.

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