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Interior

Operação na fronteira termina com 701 toneladas de maconha eliminadas

Trabalho de agentes paraguaios e brasileiros durou dez dias em Canindeyú, no Paraguai

Helio de Freitas, de Dourados | 30/09/2022 13:24
Agente da Senad corta pés de maconha em lavoura na fronteira com MS (Foto: Divulgação)
Agente da Senad corta pés de maconha em lavoura na fronteira com MS (Foto: Divulgação)

Pelo menos 701 toneladas de maconha em fase de colheita e já pronta para o consumo foram eliminadas durante os dez dias da 35ª edição da Operação Nova Aliança, encerrada ontem (29) na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

Envolvendo agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e da Polícia Federal brasileira, o trabalho foi concentrado em áreas de mata e de morros no departamento de Canindeyú, que tem extensa faixa de fronteira seca com Mato Grosso do Sul, de Coronel Sapucaia a Mundo Novo.

Com apoio de helicópteros brasileiros e paraguaios, as equipes focaram as ações nas reservas de Mbaracayú e Britez Cué, onde os traficantes abriram clareiras na mata para plantar a erva e montaram acampamentos para processar a droga.

Segundo a Senad, foram destruídos 35 acampamentos e eliminados 233 hectares de lavouras de maconha. Cada hectare produz em média três toneladas de maconha. Nos acampamentos, foram encontrados 2.490 quilos da droga já embalada.

A agência paraguaia estimou em 21 milhões de dólares o prejuízo aos traficantes. Quase toda a produção seria destinada ao mercado brasileiro. Facções criminosas controlam atualmente a produção de maconha na faixa de fronteira.

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