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Interior

Operação termina com destruição de quase 1.500 toneladas de maconha

Agência antidrogas do Paraguai estimou em 44,5 milhões de dólares prejuízo a narcotráfico

Helio de Freitas, de Dourados | 09/03/2021 10:29
Agentes da Senad cortam pés de maconha durante Operação Nova Aliança (Foto: Divulgação)
Agentes da Senad cortam pés de maconha durante Operação Nova Aliança (Foto: Divulgação)

Terminou ontem (8) com a destruição de quase 1.500 toneladas de maconha a 24ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul por agentes especiais da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), membros da Força-Tarefa Conjunta (formada por militares das forças armadas paraguaias) e com apoio de quatro helicópteros da Polícia Federal brasileira.

Conforme a Senad, nos 14 dias da operação, foram destruídos 490 hectares de roças de maconha nas regiões de Santa Ana, Colo’o e Colônia Piray, nos arredores de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande, principal zona produtora da droga destinada ao mercado brasileiro.

Nesses locais, as equipes localizaram e destruíram pelo menos 87 acampamentos usados pelos traficantes para cultivo de sementes de maconha em estufa e para processamento da maconha.

As lavouras destruídas nesses 490 hectares renderiam pelo menos 1.470 toneladas da droga pronta para consumo. Outros 14,6 mil quilos de maconha já embalada foram localizados nos acampamentos e também destruídos.

Estimativa da Senad aponta para prejuízo de pelo menos 44,5 milhões de dólares para os traficantes. Apesar das seguidas operações contra os produtores de maconha, as apreensões da droga em Mato Grosso do Sul quebram recordes todos os anos.

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