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Interior

“Padrinho da fronteira”, Fahd Jamil e filho escapam de cerco policial

Empresário ponta-poranense e o filho, Flávio Georges, estão entre as 19 pessoas com prisão decretada pela Justiça

Helio de Freitas, de Dourados | 18/06/2020 17:24
Viatura do Garras em frente à mansão dos Jamil Georges, na Avenida Baltazar Saldanha, em Ponta Porã (Direto das Ruas)
Viatura do Garras em frente à mansão dos Jamil Georges, na Avenida Baltazar Saldanha, em Ponta Porã (Direto das Ruas)

O empresário Fahd Jamil Georges, 79 anos, conhecido Linha Internacional entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai como “padrinho da fronteira”, “Turco”, ou simplesmente “Fuad”, conseguiu escapar do cerco policial montado nesta quinta-feira (18), na terceira fase da Operação Ormetà. O filho dele, Flavio Correia Jamil Georges, o “Flavinho”, também com prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, escapou junto com o pai.

Hoje cedo, equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e da Polícia Rodoviária Federal cercaram a mansão da família Jamil Georges, na Avenida Baltazar Saldanha, em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. A casa é réplica da mansão do "Rei do Rock", Elvis Presley, a “Graceland”, construída em Memphis, no Tennessee (Estados Unidos).

Os policiais também foram à fazenda de Fahd Jamil, nos arredores de Ponta Porã, mas nenhum deles foi localizado. De manhã, fontes policiais revelaram que Flavinho tinha sido preso, mas o Garras confirmou que ele não foi encontrado.

Outro que não foi encontrado em casa foi Thyago Machado Abdulahad, 36 anos, o “Thyaguinho”, apontado como pistoleiro da quadrilha.

Equipes da Polícia Militar e do Gaeco foram até a casa de dois andares nos fundos de uma loja localizada na Avenida Reynaldo Massi, em Ivinhema, mas Thyaguinho não estava. Teria fugido para Santa Catarina, segundo informações da polícia.

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