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Interior

Pelo segundo dia, fronteira entre Brasil e Bolívia permanece fechada

Segundo os manifestantes, até agora não houve nenhum diálogo por parte do governo

Viviane Oliveira | 09/11/2021 10:38
Somente pedestres ou ambulâncias podem passar pelo bloqueio dos manifestantes (Foto: Diário Corumbaense)
Somente pedestres ou ambulâncias podem passar pelo bloqueio dos manifestantes (Foto: Diário Corumbaense)

Pelo segundo dia consecutivo, a fronteira da Bolívia com Corumbá, distante 419 quilômetros de Campo Grande, permanece fechada. Os manifestantes exigem que o governo de Luis Arce, presidente da Bolívia, revogue lei que permite ao governo investigar o patrimônio de qualquer cidadão sem ordem judicial.

Conforme Antonio Chávez Mercado, presidente do Comitê Cívico Arroyo Concepción, não houve até o momento nenhum diálogo por parte do governo. Os manifestantes estão concentrados logo após o Posto Fronteirizo, impedindo a passagem de veículos do lado boliviano. Também na ponte que delimita o território entre Corumbá e a Bolívia, há tambores e alguns carros que impedem a passagem de veículos.

Somente é permitida a passagem de pessoas a pé ou em caso de urgência e emergência de urgência. Na estrada Bioceânica, que interliga as duas nações, também há pontos de bloqueios em alguns municípios. “Não temos saída, nem chegada de ônibus de viagem”, completou Antonio Chávez.

Mesmo com a calmaria das manifestações na região de fronteira, o clima é um pouco mais tenso nas principais cidades da Bolívia, como em Santa Cruz de La Sierra, onde boa parte do comércio e algumas empresas estão de portas fechadas. O transporte público também parou.

Segundo o site Diário Corumbaense, apoiadores do atual governo descreveram como "fracasso" o primeiro dia da greve nacional convocada por sindicatos, transportadores, setores cívicos e outros, em rejeição ao pacote de leis que o governo nacional pretende colocar em vigor.

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