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Interior

Polícia encontra carro que teria sido usado em explosão e roubo a banco

Veículo foi abandonado em canavial às margens da rodovia MG-497, em Minas Gerais

Luana Rodrigues | 13/05/2017 15:19
Carro que teria sido usado por criminosos foi abandonado em canavial. (Foto: Divulgação/ PM)
Carro que teria sido usado por criminosos foi abandonado em canavial. (Foto: Divulgação/ PM)

Policiais de Minas Gerais encontraram na manhã deste sábado (13), o carro que teria sido usado por bandidos no roubo e explosão da agência da Caixa Econômica Federal, em Paranaíba – distante 422 quilômetros de Campo Grande - na última quarta-feira (10).

O veículo, um Corolla prata, que não teve a placa divulgada, foi encontrado em um canavial, às margens da rodovia, no município de São Sebastião do Pontal - que fica a cerca de 35 quilômetros da divisa entre Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil, policiais militares de Minas Gerais, receberam denúncias anônimas sobre onde estaria o carro e foram até o local, lá encontraram o veículo abandonado.

Policiais militares, civis e a perícia de Paranaíba, também estiveram na rodovia onde o carro foi encontrado para coletar informações.

Roubo e explosão - O roubo aconteceu após a quadrilha, que atua no chamado "Novo Cangaço", que faz referência aos arrastões feitos pelos antigos cangaceiros, chegar ao banco em uma Toyota Corolla de cor prata.

Foram usados dinamites para explodir os caixa eletrônicos da agência, fazendo grande estrago. Houve tiroteio com os policiais e os bandidos, que estavam fortemente armados. Foram encontrados vários projéteis, de pistola 9 milímetros, fuzil 556, pistola 380 e escopeta calibre 12 no local.

Nenhum suspeito pelo crime foi preso. Além da GPA (Grupamento de Policiamento Aéreo) e equipes da PM (Polícia Militar), também estiveram na cidade o Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Bope (Batalhão de Operações Especiais), enviados da Capital.

A PF (Polícia Federal) também enviou uma equipe de peritos e papiloscopista de Campo Grande. Como a Caixa é um banco federal, é a PF que deve encabeçar as investigações sobre o crime.

Entre as pistas que estão sendo seguidas pelos policiais de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, estão testemunhas da fuga. Extraoficial, há a informação de que uma mulher teria visto um veículo prata em fuga.

A principal suspeita é que a rota de fuga do grupo foi feita por Minas Gerais - estado que faz divisa com Mato Grosso do Sul na região de Paranaíba -, porém a informação ainda não é confirmada pela polícia, que mantém em sigilo as investigações.

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