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Interior

Polícia fecha entreposto que fornecia droga a falso entregador

Mulher de 42 anos de idade foi presa em casa no residencial Estrela Porã com 50 quilos de maconha

Helio de Freitas, de Dourados | 25/08/2022 11:56
Policial da Defron empilha tabletes de maconha apreendidos hoje em Dourados (Foto: Adilson Domingos)
Policial da Defron empilha tabletes de maconha apreendidos hoje em Dourados (Foto: Adilson Domingos)

A polícia descobriu na manhã desta quinta-feira (25) o entreposto que fornecia drogas para o ex-presidiário Vander Nunes Porcebon, 26. Preso ontem em Dourados (a 251 km de Campo Grande), Vander se passava por moto-entregador de comida e usava uma caixa térmica para fazer delivery de droga durante a madrugada.

Na casa localizada na Rua Demenciano Matos Pereira, no residencial Estrela Porã (região oeste da cidade), policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) apreenderam 50 quilos de maconha. Os tabletes enrolados em plástico vermelho tinham a mesma embalagem da droga apreendida com Vander.

Joselma Maria de Lima, 42, foi presa no local. Com antecedentes por tráfico em São Paulo, onde foi presa em 2020, Joselma confessou que vendia maconha no local por R$ 300 o quilo e também em quantidades menores. Segundo ela, a maconha apreendida hoje foi comprada fiado do fornecedor.

Com antecedentes criminais por roubo e tentativa de homicídio, Vander cumpriu pena na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e saiu em liberdade condicional no dia 17 de abril de 2020. Há um mês ele vinha sendo investigado por policiais civis após denúncia revelar que morador na Rua Filinto Muller, no Jardim Leste, andava armado e vendia droga em casa.

Flagrado com um revólver calibre 38 na cintura, Vander jogou o celular no chão para tentar destruir o aparelho e eliminar possíveis provas. Dentro da casa, os policiais encontraram a bolsa térmica vermelha com nome de aplicativo mundial de delivery de comida e 22 quilos de maconha.

A bolsa térmica era usada por Vander para levar a droga para casa, onde fazia a venda direta aos clientes. Entretanto, existem indícios de que ele também fazia delivery de maconha e skunk se passando por entregador de comida.

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