Polícia transfere suspeito da execução de ex-aliado do Pavão
Suspeito foi transferido de helicóptero da cidade de Capitán Bado para Pedro Juan Caballero
As autoridades do Paraguai transferiram de helicóptero um suspeito da morte de Celso Maldonado Duarte, de 46 anos, o “Maracanã”, que segundo a polícia era aliado do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão. Eles levaram o preso de Capitan Pado, cidade que fica a 400 km Campo Grande, para Pedro Juan Cabalero, que faz divisa com Ponta Porã.
As informações foram divulgadas pelo site paraguaio Capitan Bado. O suspeito que ainda não teve o nome divulgado, depois de transferido, foi levado para delegacia em Pedro Juan Cabalero. Celso Maldonado foi morto no último dia 28 de janeiro, com pelo menos 35 tiros.
As imagens divulgadas do assassinato mostraram dois pistoleiros armados com fuzis AK 47, chegando a casa da vítima, durante um churrasco. Eles aproveitaram que o portão de elevação estava aberto e atiraram contra o grupo que estava na residência.
Maldonado foi executado, com tiros principalmente na direção da cabeça. Toda a ação durou por volta de 10 segundos. Este ataque ainda deixou outros feridos, entre eles o jogador de futsal Fabio Anibal Alcaraz, de 38 anos, além da morte da brasileira Géssica Nunes Arévalos, de 25 anos, que era servidora da Prefeitura de Coronel Sapucaia.
As autoridades paraguaias naquela oportunidade atribuíram os assassinatos a “soldados” do Comando Vermelho, em função da guerra pelo controle do tráfico de drogas na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.