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Interior

Policial e dois sequestradores morrem em troca de tiros na fronteira

Comissário Rufino Acosta morreu no confronto com bandidos em Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia; mortos seriam autores do sequestro de empresário paraguaio, na terça

Helio de Freitas, de Dourados | 24/01/2019 17:51
Banco de viatura da Polícia Nacional com mancha de sangue; comissário morreu (Foto: Direto das Ruas)
Banco de viatura da Polícia Nacional com mancha de sangue; comissário morreu (Foto: Direto das Ruas)

O comissário Rufino Acosta, chefe da divisão antisequestro da Polícia Nacional do Paraguai no Departamento (equivalente a estado) de Amambay, morreu em confronto com bandidos nesta tarde em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.

Na troca de tiros, ocorrida na colônia Cerro 21, zona rural de Capitán Bado, dois bandidos também morreram. A identidade deles ainda é desconhecida.

De acordo com policiais paraguaios, os bandidos seriam os sequestradores do fazendeiro e empresário Silvino Villalba Salinas, 65, sequestrado na manhã de terça-feira (22) e regatado por volta de 15h em uma área de mata na zona rural de Capitán Bado.

A família confirmou o pagamento de R$ 50 mil dos R$ 70 mil que os sequestradores exigiram para libertar Silvino, que é cunhado de um vereador de Capitán Bado. A caminhonete dele foi abandonada pelos bandidos numa mata e localizada com o uso de drones.

Segundo fontes policiais da fronteira, Acosta e sua equipe localizaram os suspeitos do sequestro e durante a tentativa de prisão os bandidos reagiram a tiros e atingiram o comissário na cabeça. Os dois homens foram mortos pelos policiais.

Rufino Acosta chegou a ser levado para o hospital de Coronel Sapucaia, no lado brasileiro, mas não resistiu ao ferimento e morreu em seguida.

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