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Interior

Prefeito de Paranhos diz que operação mira licitações do antecessor

Helio de Freitas, de Dourados | 04/04/2017 14:06
Agente da PF faz buscas na prefeitura de Paranhos (Foto: Divulgação)
Agente da PF faz buscas na prefeitura de Paranhos (Foto: Divulgação)

Em nota à imprensa divulgada na tarde de hoje (4), o atual prefeito de Paranhos, Dirceu Betoni (PSDB), disse que a Operação Toque de Midas, que apura o esquema montado para desviar R$ 1 milhão da verba da merenda escolar, atinge apenas a administração anterior. Eleito em 2016, Betoni tomou posse em janeiro em substituição a Júlio Cesar de Souza (PDT).

Nesta terça-feira, 50 policiais federais e servidores da CGU (Controladoria Geral da União) cumpriram oito mandados de busca e apreensão, um mandado de condução coercitiva e fizeram o sequestro de R$ 400 mil de três empresas – uma padaria de Paranhos e duas revendas de gêneros alimentícios de Ponta Porã.

Segundo a força-tarefa criada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal, o MPF (Ministério Público Federal) e a CGU (Controladoria Geral da União), a fraude envolvendo processos de licitação foi montada por um contador que trabalhava para a prefeitura de Paranhos e para as empresas.

“A referida operação tem origem na administração anterior e foram recolhidos processos licitatórios dos anos de 2015 e 2016”, afirma a nota assinada por Betoni. Segundo ele, estão sendo investigadas quatro licitações de 2015 e quatro de 2016.

“A operação da Polícia Federal atingiu tão somente os anos de 2015 e 2016, em que figurava como prefeito o Sr. Júlio Cesar de Souza, portanto não existe qualquer vinculação com a gestão atual. O Prefeito Dirceu Bettoni não foi mencionado ou teve qualquer participação nesta operação e está à disposição para colaborar com a Justiça visando esclarecer os fatos, reafirmando seu compromisso de uma gestão transparente e voltada a reconstrução de Paranhos”, afirma a nota.

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