ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, QUARTA  14    CAMPO GRANDE 31º

Interior

“Preto safado”: gerente acusa servidora da Câmara de injúria

Boletim de ocorrência por dano e injúria racial foi registrado na delegacia de Anastácio

Viviane Oliveira | 10/02/2023 09:05

Após ser chamado de preto safado, o gerente Josias Vicente Rodrigues, de 42 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência por dano e injúria racial contra uma servidora da Câmara Municipal de Anastácio, distante 135 quilômetros de Campo Grande. A confusão aconteceu na noite de terça-feira (7) numa lanchonete. Assista, acima, ao vídeo, que mostra parte da discussão.

Josias contou que a servidora, acompanhada por uma amiga, chegou ao local e pediu uma cerveja. Na sequência, a mulher chamou o garçom e pediu para o garçom levar a comida de self-service na mesa.

Ela, então, foi informada pelos funcionários de que a pessoa tem de ir na ilha se servir e que apenas lanches e porções são levados na mesa. “Ela não gostou de não ser servida na mesa e pediu porção de cupim e mais uma cerveja”, contou o gerente.

No fim do expediente, por volta das 23h, a mulher foi até o caixa levando na mão a porção de cupim. Questionada sobre o porquê de não ter consumido a carne, ela respondeu que tinha solicitado contrafilé e levaram uma porção de carne emborrachada, jogando a bandeja em cima de Josias o chamando de “preto safado”.

Os dois, então, passaram a discutir. “Ela pegou o cardápio e jogou no meu rosto. O fato foi testemunhado por outros funcionários", disse. Em seguida, a servidora ainda tentou jogar um notebook contra a vítima, mas não conseguiu. O equipamento caiu no chão e foi danificado. A Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou a mulher já havia ido embora.

O Campo Grande News não conseguiu contato com a servidora, porém o espaço fica aberto para um posicionamento. A Câmara Municipal informou que ela não irá trabalhar nesta sexta-feira (10). A reportagem não divulgou o nome da suspeita porque não conseguiu ouvi-la.

Nos siga no Google Notícias